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segunda-feira, 4 de junho de 2012

E o grande prêmio vai para…


Às vezes me sinto em uma corrida de cavalos. A vida de solteira tem dessas coisas, a sensação de que estamos sempre competindo, sempre somos analisadas. Qualquer dia vão pedir pra olhar meus dentes!
O problema é que eu não estou na lista dos garanhões campeões, muito pelo contrário, estou mais praquele azarão que de vez em quando chega em primeiro lugar (sabe-se lá como! rs).
Sou gorducha e peituda, algo muito distante do estereótipo procurado pelos espécimes masculinos. Tudo bem! Tenho o rosto bonito e concordo que convenço bem pelo intelecto, mas inteligência não tem o mesmo impacto que uma minissaia que exibe pernas bem torneadas.
Acontece que todos, homens e mulheres, vivenciam isso diariamente. As pessoas estão carentes, mas também são seletivas. Reclamam que falta companhia, mas a tal companhia tem que ser uma mistura do corpo de finalista do Mister Universo com a mente brilhante de Leonardo da Vinci.
Talvez por isso algumas amigas comentem que acabo “me dando bem” com mais freqüência. Não é que eu não tenha critérios, não tenha uma listinha de itens desejados, mas minha lista é flexível. Prefiro um sorriso espontâneo, uma alegria que me faça gargalhar sem medo, um carinho que me faça arrepiar. A perfeição está no impacto que essa pessoa causa em mim.
O fato é que vejo as pessoas, incluindo eu, darem mais atenção à solidão do que àquilo que realmente importa. Temos uma vida pra cuidar: amigos, família, trabalho.
Amor é importante sim, mas acho que é como uma busca ao tesouro. Rodamos o planeta procurando e muitas vezes, o tesouro pode estar bem embaixo dos nossos narizes, portanto, vamos relaxar e aproveitar o percurso!




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