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quarta-feira, 4 de setembro de 2013



Hummm então eu acho que já entendi tudo. Você quer mas não agora, ama mas não pode demonstrar pra ninguém. Não prende porém não larga. Sou livre mas ainda sinto você me rondando como se tivesse tomando conta do território. Opa ! errei ? Então você não quer mas também não quer que outro queira, não ama porém ama, não tem dever nenhum de me prender ou exigir nada de mim porque não sou tua. Não tem território nenhum porque você não é cachorro. Ok, acho entendi agora. Não ? De novo não ? Então vamos lá. Cansei de querer entender você. Cansei de tentar adivinhar seus pensamentos. Cansa esperar que aconteça algo vindo de você. Cansa acreditar em você. Cansa eu dormir toda noite e chorar de saudade e sonhar com você acreditando que isso venha ser um sinal. Não desisti não, relaxa. Só cansei. Esse seu lenga-lenga todo, essa coisa talvez não recíproca onde eu me ceguei e está tudo tão tão claro. Não fico bem de enfeite, onde você deixa lá exposto no cantinho, passa, dá uma olhadinha e quando dá vontade pega e usa. Não fico bem na sua estante. Não sou brinquedo que quando você se enjoa guarda pra brincar mais tarde. Eu sou uma boneca sim, mas a diferença é que com esse tipo de boneca não se pode brincar.
Entendeu agora ? Fácil né ?! Então, sou menos complicada que você.




Mas não te procuro mais, nem corro atrás. Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta… Tens meu número, na verdade, meu coração, então se sentir vontade de falar comigo ou me ver, me procura você.

Eu ando na minha, quieta. Parece que desisti, mas na verdade esse é o meu jeito de esperar.








Não vou mais atrás. Que ir? Vá. Não peço pra ficar. Já errei ao me apegar, não vou errar outra vez pedindo para permanecer, não que eu te queira longe, pelo contrário te quero para sempre ao meu lado, mas eu cansei de pedir atenção. Cansei de pedir para nunca me deixar. Prefiro assim, sem muitas explicações. De longe parece ser melhor, você ai e eu aqui. Se for amor, ainda seremos felizes juntos, mas se não for, a deixa pra lá, nem sempre as coisas são como gostaríamos que fossem.