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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Amor à distância...





Amor à distância...Acreditar?Viver?Sentir?Deixar rolar?Se envolver mais?Ou não se envolver?
Quando penso em amor à distância,sim amor mesmo relação entre duas pessoas,paixão;me surge na cabeça algumas duvidas,essas que eu falei ai em cima.Em tempos de inclusão digital,todo mundo com internet,ficou mais facil,bem facil,das pessoas se conhecerem e cada vez mais irem se falando.
No começo você acha que não vai dar em nada,você conversando com uma pessoa que você NUNCA viu na vida,não sabe da onde veio,pra onde vai,o pouco que você sabe daquela pessoa foi o que ela mesma te contou;mas com o tempo aquela conversa basica,vai virando uma conversa maior,um começo de amizade.E ai você percebe que o que rola entre vocês não é só amizade,tem algo mais forte rolando.Ai você pensa será isso mesmo?Aquele frio na barriga,vontade de falar com a pessoa toda hora;coisas que acontecem como se pessoa morasse pertinho de você.
Mas ai você cai na realidade,e lembra que ela(e) não mora perto de você mas que isso não afeta em nada o amor que você tem por ela(e).
Quanto mais você quer tentar esquecer essa pessoa,menos você consegue;TUDO faz você lembrar dela(e) e TUDO o que você mais quer nesse momento é ir conheçer ele(a),mas é ai que vem aquela bela frase de uma musica do Rafael Bernardo.:''Como posso amar alguém que
Eu ainda não conheço'',é isso mesmo como eu posso amar alguém que eu ainda nao conheço?
Isso é uma coisa que só o coração explica,ou não explica.
É quem vive ou já viveu uma amor assim sabe,que não tem como mandar no coração e que a distância só faz com que o amor aumente e que tentar esquecer essa pessoa vai ser muito dificil.
Por isso se JOGUE,viva o momento,se APEGUE,conheça a pessoa,mesmo sabendo que isso vai fazer você amar mais a pessoa,e que ai a distância vai se tornar um grande problema.
Mas viva esse amor a distância,já que não é sempre que você vai ter um amor assim,aproveite essa chance;nenhuma distância existe quando você ama.

"A distância mais longa é aquela entre a cabeça e o coração.-Thomas Merton"

"A medida do amor é amar sem medida".

Distância!




Se alguém lhe dizer que não há como amar por distância ou virtualmente não acredite. Tudo é possível hoje-mente.
Nunca desista por uma amor dependendo  da dificuldade que for.  

O QUE VOCÊ VIU NELE ?



Então me perguntaram: 
 O que você viu nele? 


Não demorou muito e eu respondi:
O que faltava em mim!

AMOR PLATÔNICO É COMO UM VULCÃO INATIVO


"Amor platônico é como um vulcão inativo" (Andre Pevostv).

Fala-se de amor das mais diversas formas: amor físico, amor materno, amor divino, amor à vida mas é o tipo de amor que tem relação com o caráter da pessoa e o que a motiva a amar, a querer agir em prol desse amor. Podemos dizer muito sobre a personalidade de uma pessoa baseando-se no tipo de amor que ela vivencia. Amar também tem o sentido de "gostar muito" e, sendo assim, é possível amar qualquer ser vivo ou qualquer objeto.

Amor Platônico é uma expressão popular usada para designar uma amor ideal, um amor impossível de atingir ou se realizar, um amor perfeito, puro e até casto. Mas o porquê desse adjetivo? Platão foi um filósofo grego, nascido em Atenas, discípulo de Sócrates e mestre de Aristóteles e foi quem desenvolveu a Teoria das Ideias ou Teoria das Formas. O conceito de Ideia, para ele, não é uma cogitação da razão ou da fantasia humana mas sim a realidade essencial. O mundo da matéria seria apenas uma sombra que lembraria a luz da verdade essencial.

Vincula-se o atributo "platônico" para expressar algo que existe apenas no plano subjetivo, do pensamento, mas é uma interpretação equivocada do conceito de Amor na filosofia de Platão. O amor em Platão é falta, ou seja, o amante busca no amado a ideia —a verdade essencial— que não possui e nisso supre a falta e se torna pleno, de modo dialético e recíproco. Em oposição ao conceito de Amor na filosofia de Platão está o conceito de Paixão. Essa seria o desejo voltado exclusivamente voltado para o mundo das sombras, abandonando-se a busca da realidade essencial.

As pessoas que amam sem serem minimamente ou totalmente retribuídas, amam alguém quem talvez nem saiba da sua existência ou da existência desse tipo de afeto por elas. Como poderiam saber? Esse amor platônico costuma ser individual, escondido a sete chaves lá dentro do peito, não há demonstração concreta alguma mas há um sofrimento constante. Mas por que elas fazem isso, qual o medo em se declarar e se arriscar?

Tudo bem, sei que a possibilidade do sofrimento pode ser devastadora e paralisante mas... viver na solidão também não é? Já pensou que, talvez, você possa despertar no outro o afeto? Que ele possa cogitar em te amar também? Em algum momento é preciso sair desse plano das idéias e ir para o plano da ação, quem não arrisca não petisca. Pense nisso.

TEORIA DOS AMORES INVENTADOS


A frase do Cazuza “o nosso amor a gente inventa, pra se distrair” sempre me fez parar pra pensar. Aliás, essa não é a única letra no qual ele se refere sobre amores inventados. Talvez ele já tivesse aproveitado os benefícios dos amores de faz-de-conta, que foram bons enquanto duraram. E fiquei pensando quantos dos nossos amores a gente também não inventa pra se distrair.

Ainda não conheço sentimento que renova mais do que a paixão. Quando você se apaixona, a vida parece ganhar uma camada de cor e verniz extra. Fica tudo mais lindo, mais motivante, com mais sentido. A paixão renova, dá combustível, dá motivos pra seguir em frente. É fácil perceber de longe alguém que está apaixonado, porque o clichê se repete – olhos brilhando, cabeça avoada, sorrisos sem motivo aparente, assuntos que se repetem e borboletas no estômago.

A paixão vicia. Depois que você experimenta uma vez e descobre os milagres que ela opera na sua vida, difícil querer viver sem. E é aí que entram os amores inventados. Queremos tanto viver essa sensação que, o alvo da paixão, às vezes acaba nem importando tanto. Encontramos alguém potencial, mas que não era bem quem queríamos. Mas tudo bem. Ele é legal, transa bem, te faz rir. Alguns motivos como esses já bastam – sem titubear, pegamos o sujeito e o colocamos na forma, moldando de acordo com o nosso imaginário. Os defeitos, jogamos pra baixo do tapete e os mantemos lá até quando der. O importante é manter o combustível fluindo.

E o trabalho que estava ruim das pernas, já deixou de ocupar seus pensamentos. A carreira estacionada, também. Problemas com a família, já nem passam mais pela cabeça. Deixa tudo pra depois, que agora é a hora de viver essa paixão linda. Mas, já estamos acostumados com o fato de que uma parcela das coisas boas, têm efeitos colaterais – e não seria diferente com os convenientes amores inventados. 

Inventando paixões, corremos o risco de depositar no amor uma responsabilidade que ele não pode segurar. Queremos uma vida nova, um recomeço, o fim da rotina. Esperamos que o amor cure nossos problemas, acabe com nossas aflições, nos aconchegue. Só que, como já era de se esperar de um sentimento inventado, a ficção uma hora chega ao fim. Os defeitos, antes, aquietados debaixo do tapete, passam a tomar forma. Aquela mania dele irritante que você fingia não ver, toma proporções absurdas. Algumas atitudes delas que você deixava passar, agora não te descem mais na garganta.

Assim, o conto de fadas chega ao fim. Sem o final feliz costumeiro. E, com o fim da ilusão, todos os problemas antes esquecidos, voltam a tona – e aí que você percebe que perdeu mais um tempo da sua vida e não fez nada para resolver seus problemas. Eles continuam lá, intactos. Às vezes, até fortalecidos depois do período sabático ao qual foram submetidos. E aí você percebe que, durante esse tempo todo, só encobriu suas crises. Quando a deprê da ficha caída pega pesado, alguns até se rendem novamente a algum amor inventado. Qualquer um, que não seja tão insuportável, que deixe a vida mais leve. Só por hoje. Só por enquanto durar.

E, de amor em amor, a vida vai passando e a gente vai levando. E atire a primeira pedra que nunca inventou um amor só pra descontrair um pouco. Acredito que, se a invenção for feita em plena consciência e com moderação, os efeitos colaterais não são tão ruins assim – difícil é querer associar paixão com moderação – uma mistura quase impossível. E mais difícil ainda, é perceber que você não tem capacidade de solucionar os problemas da sua vida sem as muletas que o amor oferece. Algo precisa ser feito. Mas se as questões da vida estiverem em partes resolvidas e você decidir inventar um amor só pra poder usufruir das vantagens dele, aí talvez não seja de todo mal sair cantando: “o nosso amor a gente inventa pra se distrair/ e quando acaba a gente pensa, que ele nunca existiu.”