Páginas

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Única e autêntica!


            Poucas vezes resolvi explodir a resolver algum problema. Poucas vezes ocultei alguma coisa pra não magoar ou não ser verdadeira. poucas vezes pensei mais em mim do que nos outros, mas por mais que fossem poucas as vezes, nessas vezes eu só recebi olhares me incriminando .

            Penso que ser egoísta é fraqueza. Que ser orgulhoso é medo. Que ser auto-suficiente é depêndecia. Que ser fechado é receio. Que ser feliz todo o tempo é omissão. Prefiro ter meus dias egoístas, raramente, só para lembrar que sou humana e fraca. Prefiro não ser orgulhosa, mas admitir que tenho medo de seguir, de fazer, de ser feliz. Prefiro ser super dependente. De pessoas? Talvez. De Deus? COMPLETAMENTE. Prefiro sim, por muitas vezes me fechar, já que minhas maiores experiências com o contrário só me trouxeram decepções. Prefiro ter meus dias de estresse, de TPM fora do tempo, de acordar irritada e dormir feliz, porque é assim que se vive. Sem esconder nada de ninguém. Sendo sincera!
            Sinceridade! É realmente de uso raro entre as pessoas. Vejo pessoalmente isso. Algumas pessoas que julgam me conhecer, não me acham sincera. Por isso mesmo só julgam me conhecer. Porque eu sou legal, mas não sempre. Sou previsivel, mas não para todos. Sou ruim, quando eu sei que estou certa e inisitem contrariar. Sou mimada, mas tenho o pé no chão (por falar nisso, odeio gente mimada e infantil, duas características que na mesma pessoa, cansa!). Sou muitas me uma, talvez uma em muitas, ainda pode ser que eu seja nenhuma em alguém, ou alguém em nehum, ou em um...
            A tarefa mais difícil é fazer as pessoas enxergarem que eu não sou como elas idealizam. Sou imperfeita, incompleta, insegura, mutável, incompleta. Sou um ser humano.
            Cansei de reclamações. Eu erro sim, mas eu acerto também. Não quero nenhum elogio, quero reconhecimento, mesmo que eu não o saiba. Só o quero.
            Tenho hoje uma nova forma de ver as coisas. Cresci. Olhei mais fundo. Enxerguei novas possibilidades. Não só as minhas, mas me inspirei em quem já sabe mais que eu, em quem ainda não viveu tanto, mas que, na sua individualidade, teve muitos acréscimos que eu não tive. Porque somos todos únicos. Singulares.

Aprendi não para julgar, mas para crescer!

Dos afastamentos!


Sei que de minha parte não se iniciou esse processo de separação já anteriormente nem imaginado. Bem verdade que o tempo, de tão apertado, anda corrido e tanto minha disposição, quanto momentos disponíveis não são mais os mesmos. Aliás, diminuem gradativamente: acumulações se atribulam, alguns percalços pedem ajuste, gente gritando daqui, sentimento puxando do lado de lá - tem sido mesmo difícil satisfazer, mesmo com todo meu amor imenso e coração errante, as demandas daqueles que figuram como favoritados depois das sete chaves, do lado esquerdo, quase no meio do tronco. Os dias tem ficado cada vez mais frios, e me congelado junto, será? Cansei de correr atrás, só tenho suportado quem me compreende sem aquele esforço descomunal (e sim, simples), porque tudo que mais desejava é que, no momento em que o ritmo apertasse e o fôlego começasse a cessar, eu tivesse a quem olhar apenas de rabo de olho, sucinta e prosseguir na maratona que tem sido a vida.

Daí, que desses dias de sol no meio do quase inverno que tem perpetuado, mesmo com essa minha felicidade estável (surpreendente), algumas decepções. No profissional, não mais aquela gangorra de se dar bem de um lado, e mal do outro: é admirável o equilíbrio que tenho me esforçado pra manter. Na saúde, ando bem. Estética, todos os cuidados possíveis para melhorar, cada dia mais (eu, que tenho a ambição como uma aliada, sempre). Do lado romântico da coisa, tudo cada vez mais florido e contemplado; aquele sossego que eu, mesmo mulher e menina, até mesmo desprezei em outros tempos. Ou observava com certa desconfiança: não existe, quanta sem-gracice. Que nada. Tanto existe, como faz bem. Veja a melhoria em meu humor, a seda que anda meu cabelo, as tantas sensibilidades a que tenho me permitido. Tem sido maravilhoso, tem cada vez mais eu contente, e claro, tem gente que se afasta. Seria alegria à essa alegria alheia? Ah, agora você está em boas mãos, tchau. Pronto, já que você anda leve quase como um fantasma, farei que não a vejo. Cadê aquela cumplicidade toda, as milhares conversas madrugadas à dentro, regadas de cerveja ou espumante? Os segredos partilhados, o bom alinhamento da convivência? Foram pra baixo do tapete as fotos de quase dez anos, os laços fortificados que tanto já tentaram romper, e nós, mesmo quase completamente diferentes, seguíamos acreditando? Já se tornara mesmo tão frágil e quase morto isso de deixar falir o que um dia foi amizade, e num último estágio se transformou sem qualquer olhar atento a apenas mais uma associação, cheia de interesses e comodidades por trás? Desacreditava em amizade que qualquer ciúme derrubava. E parte, assim como consciência, estão comigo e em bons estágios: uma feita, a outra tranquila. Há erro em vivenciar da vida o melhor, e tentar, feito equilibrista conciliar companhias de anos, e simultaneamente, o sorriso dos meus dias? Pecado pode ser isso, de condenar com severidade quem abusa de certa inocência em viver, quase descabido de si próprio.

Se de um lado há quem se afugente desse meu estado sublime de conduzir dias corriqueiros e finais de semana, existe uma parte de mim que quer correr sabe-se lá pra onde; pra longe. E acaba ferindo quem, com cuidado e proteção sustentou por uma vida. Desse meu desejo de crescimento instantâneo, de impor maturidade onde ainda vêem a garotinha de dentes muito separados pedindo um pouco de atenção. Gente que foge dali, eu escapando sem rumo pra um único refúgio descoberto recentemente. Como cantam os fados portugueses, tão familiares a mim que sou descendente direta, e como Maysa contestou naquele episódio em que morre seu primeiro marido: dão de um lado, e fazem questão de tirar do outro. Dos cortejos e mimos de amor a que me baixei a cabeça e agora recebo, alguma perca do que antes me era essencial também: certa fraternidade que não me satisfazia, mas apaziguava. E daquelas que, não me compreendem os silêncios ou as tentativas de ressureição daquilo que numa memória não tão longínqua foi coisa viva e me quis bem assim, atônita de tanto bem. Quebra-cabeça essa nossa vida, onde com tempo e paciência, as peças e pessoas, situações, fatos e atos se acumulam e resolvem; quando não por nós, por si mesmos. Adultos e sábios da importância vital de se resgatar aquilo que compartilhado, faria multiplicação. De felicidade.

Sinais nítidos de que ele é um babaca...


- Machismo exacerbado: Ele pode sair à noite com os amigos, dar o pé em você na última hora no final de semana, ter a sua senha das redes sociais, cumprimentar ex na rua e o escambal. E você, querida? Nada. Basta que você deseje um shopping com as amigas enquanto ele joga futebol no domingo pra que o caos se instaure. Só é mandada menina que deixa, não custa lembrar.

- Muda na frente dos amigos: Quando a sós, é um doce, o mais romântico possível, um mimoso. Basta que o leve para um churrasco com os amigos dele ou mesmo para sair numa festa à noite, e de repente o príncipe encantado não é mais tanto assim: a deixa de lado, se torna mais frio, praticamente esquece que você existe. Tudo para bancar o machão na frente dos parceiros, lógico. A troco de nada.

- Agressividade surpresa: Estava tudo bem, maravilhosamente lindo, até que, numa briga, ele a ataca com palavras vociferadas sem nem pensar por um segundo, ou (pior ainda), com um apertão no braço. E isso é só o começo. Se o cara é agressivo, é babaca também, pode ter certeza. E o que começa com um tapinha que nem tanto dói no corpo, mas na consciência, só piora ao longo do tempo. Vão por mim. Agressividade, quando aparece, seja física, verbal ou psicológica só revela que talvez você mereça algo (muito) melhor.

- Tecnologia em demasia: Presta atenção ao celular, não se desliga do computador, dá check-in na sua casa, no restaurante, no motel e mesmo no final de semana checa o Twitter e o Facebook de 5 em 5 minutos. É um dos mais sutis avisos, mas, a gente é mulher quer atenção, porra. Piora se sempre tem mulher sendo adcionada, publicando coisas no mural ou curtindo o que ele posta.  

- Quer você mudada: A conheceu loira, mas, depois de alguns meses revelou que adora ruivas (numa indireta pra que você pinte o cabelo). Dá a dica para que você coloque silicone, abomina e tira sarro do tipo musical que você curte (e que já sabia ser este quando firmou compromisso), dá pra implicar com as suas roupas, o jeito de falar ou traços da personalidade. Se apaixonou assim, mas com o passar dos meses, parece querer uma nova namorada. Abra alas pra um idiota desses achar outra que não você pra mudar num estalar de dedos do moço. Uma coisa é ajudar e incentivar, outra é desejar uma mudança daquilo que já conhecia.

- Ostentação ridícula: Ele tem carrão, mora bem, faz academia adoidado, usa roupa de marca e bebe e come só do bom e do melhor. Adora comentar as viagens carésimas que já fez, os bens que a família possui, Tudo bem se tivesse um comportamento humilde. Agora, tem muito babaca que usa desses privilégios pra pegar menina, e mais, achar que está conquistando - e tudo que conseguem, a longo prazo, é nojo de menina decente e periguetes interesseiras na cola. Depois não entendem porque não aparece guria legal nunca pra namorar. Mulher curte cara simples, é tão fácil.

- Pãodurice: Não te leva ao cinema porque não quer gastar. Não compra presentes em datas especiais pelo mesmo motivo. Não a busca, não a leva, em função do alto preço da gasolina. Faz com que você pague várias vezes restaurantes, motéis ou passeios a dois, pois ele não pode gastar, não (ainda mais quando a ideia foi sua). Sovinice tem limite, meninos!

- Esquece os bons modos em casa: Trata mal atendentes, subalternos e funcionários públicos. Arrota, mija de porta aberta, parece não saber falar "pro favor" e "obrigado" e não se envergonha de peidar na sua frente. Fica mais de um dia sem tomar banho, faz barraco em lojas, supermercados e restaurantes e até mesmo com o telemarketing que liga sem parar. Assim não dá.

- Ciumento e inseguro a toda hora: 
Liga de 5 em 5 minutos. Quer saber de todo o seu passado - e se ele for cheio de páginas escritas, vai a incomodar por esse motivo sempre. Se um cara te olha numa festa, já quer partir pra pancadaria. Recusa roupas sensuais, e não acredita quando você diz que o ama, que está em casa, e quietinha. Com o tempo, vai cansando e você se sentindo numa prisão sem fim. Bem triste.