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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Certo e errado....






É incrível como existem pessoas que definem dentro de si mesmas que existe de fato um caminho certo e outro errado para as coisas; e mais incrível ainda como tem pessoas que só tomam atitudes se elas estiverem de acordo com tais idéias corretas, ou erradas talvez. Acho que na parte que muitas delas não pensam é que: tudo varia. Até mesmo o certo e o errado. Ou então, o que é aparentemente certo pra alguém pode ser absurdamente errado para outra. E então? Se você sentir aquela vontade enorme dentro de você de se arriscar por alguém, largar tudo de lado, esquecer dos seus valores e aproveitar todas as coisas maravilhosas que a vida tem de bom? Ser absurdamente hipócrita e esquecer dos seus problemas enquanto dança em uma festa? Se você quiser pular de um lugar alto só pra sentir o vento batendo forte no seu rosto e chegar assim mais perto do que é voar...? Se você quiser todas as coisas do mundo, mais a sua mãe não? Você simplesmente desiste? Joga uma água fria em todo o fogo da sua alma e vive monotonamente? Porque o seu vizinho acha errado algum certo tipo de música, você para de ouvi-la? Acho que não.
A questão é: forme as suas próprias opiniões. Arrisque-se. Meta a cara e veja no que dá. Se der certo, maravilha. Caso contrário, maravilha. A vida é feita de momentos, e acredite, por mais que não pareça, cada um deles te ensina alguma coisa. As vezes um simples momento te mostra valores absurdos, e vice e versa. Suas escolhas tem sempre metade de chance de dar certo. Só não esqueça que para tudo, existe uma consequência.

Dói...









Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é a saudade. Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa. Doem essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã. Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deterSaudade é basicamente não saber. Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio. Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia. Não saber se ela ainda usa aquela saia. Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre culpada, se ele tem assistido às aulas de inglês, se aprendeu a entrar na internet e encontrar a página do Diário Oficial, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua preferindo Malzebier, se ela continua preferindo suco, se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados, se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor, se ele continua cantando tão bem, se ela continua detestando MC Donald´s, se ele continua amando, se ela continua a chorar até nas comédias. Saudade é não saber mesmo!Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer. É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso… É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim doer. Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler… 





Perdida pelo mundo...



Porque nem sempre as coisas são como a gente quer que elas sejam, e por mais que a gente tente mudar, as coisas não saem do lugar. E a gente fica assim, perdida num mundo paralelo que criamos pra nos esconder, pra tentarmos fugir dos nossos sentimentos. Mas é impossível se esconder, pois eles estão dentro de nós, onde não se pode enfiar a mão e arrancar, eles fazem parte de nós, e destruindo eles, destruímos á nós mesmos. O jeito, é se esconder atrás da imaginação, criar um mundo de mentira, e acreditar que ele é real, assim podemos nos esconder, fazer de conta que tudo é bom, nada é mal. Esquecer de tudo, esquecer do mundo. Transformar as pedras em flores, e viver no conto de fadas que eu quiser, onde eu sou princesa e nada é ruim.