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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A nota aguda.









Eu sou a luz do campo, a que trouxe a paz e a alegria para um povo triste. Mas eu escondi um segredo, fui estranha para mim durante séculos, não queria ser o que me tornei. Eu trouxe a luz pois eu sou luz, mas dentro do meu coração a tristeza reinava, havia Rei e Rainha. Eu chorei todas as noites pela dor que o tempo fez eu sentir, eu odiava tudo o que era relacionado ao amor, eu sentia repulsa só de imaginar, mas eu continuava a brilhar, não me pergunte como eu ainda brilhava, e durante muitos anos eu continuei a chorar pela falta que você me fez sentir. Eu olhava a noite escura e pensava como eu ainda tinha forças pra mostrar minha luz.
Eu cai em um engano terrível, eu pensei que todos a minha volta eram perfeitos, eu nunca iria imaginar que eles pudessem nos magoar, eu nunca iria pensar que ele iria me magoar... Mas você o fez. E doeu tanto que eu quase apaguei, eu perdi o ar, e senti a dor em meu corpo, anestesiada fiquei, apagada não. Eu sabia que pessoas precisavam de mim, e eu andei, olhando pra frente, esqueci que você um dia existiu pra mim, e eu fiz questão de esquecer todas mentiras que você me disse.
Eu sou uma nota aguda, caminho exalando meu perfume doce, as pessoas se sentem atraídas para minha órbita, elas sentem a música e a luz que eu as dou, elas se sentem amadas, elas não são magoadas como você me magoou.

E em meio a adiversidades.







Ainda pretendo ficar aqui esperando suas repostas nocivas a meu sistema, eu tento não esperar demais sabe? Mas desde daquele dia em que você me prometeu que voltaria eu fico aqui me alimentando da beleza criada pelo meu Pai, e tento amenizar a saudade que me assalta com violência as vezes, meus olhos sente sua falta, eles procuram desesperados em meio a multidão, e as vezes veem algo parecido com o seus olhos azuis água que me fazem tanta falta, eu tento caminhar calma e disposta a acreditar em nós a cada gota de chuva que cai do céu caprichado, de cada lua que aparece no breu do céu, e a cada sol que queima meu rosto que tanto você acariciou. Não sei o que me faz olhar para o céu e me convencer que nós somos exatamente o que deveríamos ser, fomos separados, eu lamento tanto, mas sei que é por momentos extensos para nós seres humanos, acredito eu que lá em cima num céu lindo onde meu Pai está, ele sabe que o tempo só pertence a ele, e eu o respeito por isso. Eu tenho que esperar, e eu estou esperando, as vezes irrito-me por seu tão impaciente, sou ser humano, e parece que as vezes irei ficar eufórica pela falta que você me faz, sinto sua falta até na hora de ficar em silêncio, aquele silêncio quente e aconchegante, eu não cansei e não cansarei de dizer que o amo... e é por isso que o espero com tanta saudade.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

"Zoilos, tremei! Posteridade, és minha!"




Hoje resolvi falar sobre uma poderosa ferramenta que muitos da mídia, profissionais e amadores, utilizam constantemente. 
A crítica.
Fonte de discussão e motor da maioria das “baixarias” que observamos na Internet, a crítica, no meu ponto de vista, pode se tornar uma perigosa arma, destruidora de carreiras e da moral do indivíduo. Tanto de quem critica, quanto de quem é criticado.
Mas vamos analisar o objeto, primeiramente analisando o seu efeito sobre o cotidiano, sobre a vida dos anônimos. Desde os primórdios a opinião é um fenômeno conhecido e praticado, sendo seu principal alvo as pessoas que saem do padrão e/ou que burlam as regras. Fundamental para uma pessoa que necessita e que deseja viver em sociedade, a opinião dá ao indivíduo o poder de se enxergar através das outras pessoas, com outros olhos, possibilitanto corrigir erros no comportamento ou em outros aspectos. Para quem diariamente é percebido sempre pelas mesmas (e poucas) pessoas e nunca é alvo constante ou provável de fofoca em massa, a única opinião que importa são as dos indivíduos que o cercam. Nesse caso, a necessidade de aprovação de seus atos é quase nula, já que os seus interesses e suas ações não vão modificar ou não vão se interpor entre o restante. Exemplo: não necessito saber se as pessoas de Aparecida do Norte – SP, vão achar correto se eu mastigar com a boca aberta.
O exemplo é péssimo, eu sei, mas é por aí.
Pequenas mudanças em sua vida provavelmente nunca atingirão uma grande quantidade de pessoas, a ponto de se sentirem obrigadas em concordar ou discordar de você. É óbvio que retirando as pequenas críticas diárias de pais excessivamente cuidadosos, filhos revoltados, vizinhos problemáticos, chefes de empresas exigentes, professores estressados com o salário e condição de emprego, não haverá mais nenhum tipo de crítica que o atinja e que modifique seu meio. Você não se importa com a visão que o restante do mundo tem de você porque você não é obrigado a conviver com o restante do mundo. Eu me importo de mastigar com a boca aberta não porque a comunidade de uma rede social qualquer diz que não pode. Mas porque meus pais me ensinaram assim. A opinião é deles.
O que quero dizer com isso tudo é que os principais atingidos com o poder da crítica, são as pessoas que se  expõem. É claro que sentir o peso de uma crítica ruim não é bom para ninguém. Porém os que se expõem são os principais alvos, porque sua vida e suas ações, querendo ou não, dependem da aprovação dos demais.
E então começamos a nossa real discussão.
Antes é necessário afirmar que quando digo “opinião” estou relacionando esse termo e igualando-o com “crítica”. Crítica ao comportamento, à forma de expressão do ser e não daquilo que é certo e errado, segundo nossas leis. Quando digo que a opinião da grande massa não importa, não é para ninguém sair pelado na rua só porque discorda do uso de roupas, que é o padrão da maioria. Não me compliquem, por favor.
Para quem está na mídia ou para quem tem um compromisso assumido e conhecido com um público, suas ações são correspondidas com o veto ou com o aval da maioria. É nesse ponto que a crítica se torna essencial para seu trabalho porque ela molda as atitudes de quem se expõe e cria uma consequência. A consequência da crítica é que a define em ‘construtiva’ e ‘destrutiva’, sendo esta última um problema sério na sociedade mal educada de hoje, onde as pessoas nascem, crescem e morrem sem ter a noção do que é ‘tato’.
Em uma ilustração desse fenômeno, temos Galileu Galilei com sua teoria heliocêntrica versus a Igreja Católica, cuja opinião era (ou é, não vou entrar nesse perigoso detalhe), uma reflexão da sociedade da época, ou melhor, a palavra final e absoluta cujo não quase levou Galileu Galilei à forca e o fez desistir de seu propósito inicial. Nos tempo modernos temos como ilustração a mídia em geral, que saiu do seu papel simples e tímida de informante e de formadora de opiniões para uma fabricante poderosa destas, quase uma ditadora que controla a vida de atores, escritores, modelos, apresentadores, cantores , sempre emitindo a sua opinião, que nem sempre é o pensamento mais racional.
A Internet é prova disso. Enquanto na televisão temos apenas a visão de um determinado grupo, na net, me permitam, o bicho pega geral. Todo trabalho ou comentário de uma pessoa (e nem precisa ser mais famosa!), é avaliada e rebatida com uma crítica que varia de ácida, passando por irônica e descendo até a lama em que o ser humano se joga. O problema não é a emissão de opiniões em si, porque isso é ótimo. Mas as opiniões, e quem as escreve.
Se exemplicar é a melhor forma de se expressar, posso falar da (coitada!) Rebeca Black. Mais, posso falar de Justin Bieber, da banda Restart, de Lady Gaga, etc, etc. Não sou nenhum militante desses grupos e não estou qualificando a música de ninguém como boa ou ruim. Afinal, gosto é como...
O negócio é a forma de criticar que me espanta!
Dados para embasar minha teoria: das atuais 126.625.392 pessoas que já assistiram o videoclip “Friday”, de Rebeca Black, mais de 80% que votaram disseram que não gostaram do vídeo e muitas destas pessoas postaram mensagens “fofas” e “carinhosas” para desmerecer o trabalho de uma menina que tem vontade de fazer aquilo que faz.
Primeiro: não estou pedindo para que as pessoas modifiquem sua opinião em função de outra. Todos temos o livre arbítrio.
Segundo: em que raios o pessoal do Youtube estava pensando quando inventou essa barrinha de qualificação para dizerem se aprova ou reprova o vídeo? Para quê eu quero saber se as pessoas não gostam do meu trabalho?! Foda-se essa mídia que insere discórdia na comunidade...
Terceiro: que tipo de imbecil sem cérebro sente vontade de comentar tanta asneira e criticar de forma tão vil o  trabalho que as pessoas realizam com tanto esforço e dedicação?
E Rebeca é só mais um exemplo. Quantos outros já ouviram desaforo e outras formas de violência verbal? Por quê as pessoas são tão intolerantes e injustas?
Disse uma vez Cláudia Leitte em resposta às ofensas de uma garota no Twitter: "Pra quê tanta auto-afirmação e necessidade de desmerecer meu trabalho? Amai-vos, irmãos. Oremos!”
E eu acho que tenho a resposta para tanta irracionalidade, se é que se pode justificar uma idiotice dessas[a crítica destrutiva]. O ser humano sempre teve a necessidade de destaque na sociedade. Vaidade é algo ruim, se olharmos por esse ângulo, porque ela promove a competitividade nesse mundo capitalista e injusto. E como a internet abre portas para que as pessoas possam se expor e destacar, ocorre uma luta pela atenção dos demais e pela definição de uma personalidade superior às outras. Assim reflete-se na busca febril de seguidores e de amigos nas redes sociais, nas comunidades que dizem “Odeio esse e Odeio aquele”, nos comentários infames de pessoas que se agrupam para parecem maiores do que realmente são, e ainda com a vantagem do anonimato que garante que possam apontar as mazelas de outros e esconder as deles.
Dessa forma, esse tipo de crítica cresce pois dá uma falsa sensação de superioridade. Não é surpreendente quando uma pessoa critica de forma radical (e desnecessária) um trabalho que todos aprovam? Essa pessoa ganha destaque. Ela ganha atenção. E é aí que mora o perigo. Pois então todas as outras passam a criticar da mesma forma para conseguir dar mais brilho à sua triste existência. E assim nos tornamos mais humanos...
O meu objetivo, com toda essa dissertação, não é que você pare de dizer que gosta ou que não gosta de fulano, cicrano ou beltrano e que pare de emitir a sua opinião. É apenas alertar as pessoas que criticam destrutivamente que: para reprovar um trabalho e criticar de forma justa é necessário fazer melhor de quem é criticado. E nem isso, no mais das vezes, nos dá esse direito.
Vamos parar um pouco e pensar: em vez de criticar, dizendo que a obra de tal pessoa é um cocô, por que não sugerir uma forma de melhorar esse trabalho? Ou apoiar, mesmo que não goste. Isso não é mais bonito e (agora sim) humano? Amai-vos, pessoas. O mundo, mais do que nunca, está precisando de gente que tem a capacidade de amar e de compreender o próximo. Não seja um Zoilos da vida, que Bocage teve o prazer de calar com o talento que tinha. Não se humilhe dessa forma e entenda que palavras não vão subtrair o talento de ninguém.
 
 
 

IFBA - Instituto Federal de Impaciência, Falta de Educação e Hipocrisia


Já foi-se o tempo em que existiam alunos para aprender e professores para ensinar. Ou isso sempre foi apenas um conceito e não o concreto?
Engana-se você se pensa que nestas linhas irei me manifestar sobre o papel importante que o professor têm para os estudantes e sobre o pouco salário que ganham.
Sinceramente, essa ladainha não me comove mais.
Movido pela força da raiva e da indignação, venho através deste informar o quão pouco aprendo num local que foi projetado para fazer justamente o cposto. Aliás, perdoem-me, aprendo bastante, sim; a pôr os fins acima dos meios, a ser um robô formatado, a respeitar os que não o fazem por mim e a ser o que os outros projetam para mim.
E com essa atinjo em cheio a minha segunda casa. Especificamente esta , cujo nome está estampado no título desse post, seguido pelo nome que deveria ter. Diferente da maioria das pessoas que cegam com a cólera, eu vou utilizar esse momento colérico e de lucidez absoluta, antes que o torpor da sexta-feira e do comodismo me abata. Porém começar por onde nesse antro de erros e pessoas falhas?
Que tal pelos funcionários? Gentis, como sempre, atenciosos, estão ali para facilitar e melhorar a nossa vida transformando um lugar inseguro, um âmbito fora de nosso lar, no local mais aconchegante e habitável que possa haver.
E se você não entendeu a ironia das palavras anteriores é porque não conhece a realidade, que está sim, distante do ideal.
Hoje me deparei com cenas que se tornaram comuns no quartel onde estudo. Mas antes de declara-las vou situar vocês nesse ambiente complexo. O Instituto funciona nos três turnos, sendo que o primeiro e segundo ano estão reservados para a manhã, o terceiro para tarde e o quarto ano e os universitários, para noite. Pela manhã e pelo início da tarde os alunos (destes turnos, que esteja claro), são obrigados a entrar com o fardamento completo: camisa ou camiseta, sapato fechado e calça jeans. Mas quando a noite cai, surgem os universitários e sei lá quem mais, sem fardamento e passam pela entrada sem serem incomodados.
Vocês têm que concordar comigo: o pau que dá em Chico, dá-se em Francisco.
Ou usa-se a tão má falada farda ou nos liberam para virmos da maneira mais confortável que convir. É obvio que o problema de controle de pessoas que entram e que saem seria resolvido facilmente com a adoção de crachás, cartões, etc. Coisas que já foram até timidamente discutidas, mas que ficaram no tímido.
O que não dá certo é a indelicadeza com que os alunos são tratados quando vão da forma inconvencional. Perceberam que eu não digo “vão da forma proibida”? Justifico pelo simples fato de que nunca, pelo menos nos três anos que estudo lá, foi aplicada uma regra tradicional e constante em relação à isso. Então por que cobrar esse  tipo de coisa de uma hora pra outra e tirar do IFBA esse aspecto dinâmico e liberal, que pode parecer simples e bobo mas que influencia muito no comportamento dos alunos, e pra melhor? Independente da permissão ou não, ficar no chove e não molha é triste.
(A partir disto eu tiro duas conclusões: ou os fiscais sorteiam diariamente a forma de tratar do assunto ou todos são bipolares.)
Tudo bem se uma regra for instaurada, mas os que estão na cadeira de reitor e diretor têm que se lembrar que qualquer regra do estatuto tem que ser discutida com os alunos para que se entre em um acordo e não ocorra momentos desnecessários como os que acontecem diariamente.
Hoje um dos fiscais (vulgo Hitler, adivinhem o porquê), resolveu fazer mais uma vítima de suas ignorâncias, e me permitam, que pedaço de cavalo é aquele homem! Se fosse um vagabundo qualquer que vai pra escola traficar e vadiar, tudo bem. Mas uma aluna que está ali, na obrigação do dever, cumprindo seu papel como estudante, ser submetida a uma cena constrangedora daquelas, poupe-me. O pior é a falta de tato de todos eles.
Outra aluna estava chorando no corredor do pavilhão e o mesmo meliante se aproximou e disse que fosse “chorar em outro lugar que corredor não é lugar pra isso”... (?) Me surpreende como esse Instituto pôde contratar gente que não tem a menor noção de relação social saudável. Outras observações eu deixo a encargo de vocês.
Ah, lógico que não poderia faltar os nossos professores.
Só pra deixar bem claro, não são todos, é evidente que existem os bons profissionais que se importam (surpresa!) com o aprendizado do aluno, independente da forma de ensino. Porém se fossem muitos, esse post não seria necessário.
As formas de tratamento na relação professor-aluno é bem diferente, pelo menos onde eu estudo, das relações aluno-professor. O respeito geralmente sempre vêm em mão única. E vêm dos alunos para os professores. Calminha discentes e docentes, não são todos.
Esse problema não é exclusivamente contemporâneo, suas raízes são longas, fortes e profundas. Nessa unidade de sociologia estudamos as idéias de Durkheim sobre religião, trabalho e (tcharam), educação. E até ele sabe que as relações impostas na sala de aula são de medo e pseudosuperioridade por parte dos professores.
Estes estão mais preocupados em serem os mais severos e rígidos do que ensinar realmente. Sempre querendo que o aluno alcançe metas sem dar chances para tal. Sempre excessivamente críticos, insistentes, regras, regras, regras. Haja santa paciência. São poucas pessoas que dizem que sempre vão pra escola com máxima alegria, mas quem diz que odeia segunda-feira e aula ainda é a maioria.
Pessoinhas, devemos deixar de ter esse espírito tão burocrático e autoflagelante, em busca do mais, do dez,  contando os décimos para ser o melhor, ser o mais rígido, o mais temeroso, o mais bonitinho e uniformizado. O Ser humano é a única espécie que possui o dom da dinâmica mas que adora vetar esse instinto. Sabem o que eu quero, afinal? Ser levado a sério, com respeito, o mesmo respeito com que trato TODOS, sem distinção.
Professores, concentrem-se em ENSINAR os seus alunos, mesmo que isso ultrapasse datas previstas, calendários, unidades. Facilite a nossa vida, melhor, retire as dificuldades e as barreiras desnecessárias. Mostre que você é um educador de verdade e faça valer aquela máxima, típica de todo professor: "eu estou aqui também para aprender."
Apenas pra finalizar, um recado para os pseudomestres: se eu vou para a aula é porque eu sou esforçado, sim. Faltar aula sua seria uma tarefa muito fácil se eu quisesse fazê-la. Mas eu sempre opto pelo que vai me acrescentar. Outra, não nos substime nem fique nos testando, se estamos aí não devemos a você mas ao nosso próprio esforço. É mérito.

Durma com um barulho desses.

We are fucked, we are sucked...




O que você já sabe, sobre uma coisa que você não precisa...)

Alguma vez uma pessoa próxima de você já traiu sua confiança? Não é uma coisa boa, suponho, ver que as perspectivas que você tinha em relação à ela estavam todas erradas. É desagradável tanto pela traição quanto por ela ter feito de você um idiota.
E para aqueles que já pasaram por uma situação semelhante e ficam dizendo para si mesmos que nunca vão cair novamente na história da carochinha, é melhor pensar de novo.

Desculpem dizer , mas todos nós somos otários.

“João é uma pessoa trabalhadora. Desde cedo investiu, na medida do possível, nos estudos. Seus pais não possuíam muito dinheiro mas fizeram de tudo para proporcionar uma boa educação, o que futuramente foi decisivo para a conquista de um bom emprego. Então João melhorou de vida e pôde dar mais conforto para seus pais. Não se tornou uma pessoa muito rica, mas como fruto do trabalho árduo conquistou uma casinha muito bonita, de valor relevante. Porém João precisava de uma pessoa para auxiliar na administração das finanças. Ele queria vender sua antiga casinha para poder dar entrada em um carro. Em suma, precisava de alguém para cuidar de toda a venda. Foi aí que João errou.
João contratou um homem que ele não conhecia. Nunca tinha ouvido falar dele, nem de trabalhos anteriores, da família, nenhum antecedente. João tinha o visto apenas na televisão, quando divulgava seu trabalho como contador, corretor, etc, etc... Por convenção vamos chamá-lo de Dr. Fulano.
Dr. Fulano nunca teve uma conversa direta com João e eles nunca haviam se encontrado pessoalmente, trocaram umas poucas palavras sobre o assunto e fechou-se o contrato. João apenas entregou o patrimônio que havia conquistado com tanto esforço, aos cuidados de Dr. Fulano, para que ele calculasse o valor bruto do imóvel e realizasse a venda. O valor do salário ficaria a encargo de Dr. Fulano; ele diria o quanto valeria seu trabalho e retiraria diretamente do valor da venda, ficando de repassar o restante para João. Custos adicionais pelo trabalho deveriam ser retirados diretamente desse capital, sem influência ou opinião do real proprietário da casa. A única participação de João em todo esse trabalho se resumia então à escolha do estranho profissional que ele viu pela tv e que terceiros haviam indicado e ao recebimento do valor da venda. Nada mais.
O que ocorreu a seguir já era previsível. Dr. Fulano não soube gerenciar o patrimônio de João, impôs um alto  salário, realizou gastos desnecessários e realizou um péssimo negócio. Ao final, João recebeu o equivalente à metade da metade do que deveria receber pela venda da casa. Ele reclamou, óbvio, mas já não havia mais nada a ser feito. O dinheiro já havia sido gasto, a casa já tinha sido vendida e Dr. Fulano estava inacessível. Aliás, João não sabia onde encontrá-lo e por mais que reclamasse ninguém poderia ou queria providenciar alguma mudança.
A história termina com João pobre novamente, enganado, traído.
E do Dr. Fulano? Nunca mais ouviu-se falar dele.”

Você pode chamar isso de CALOTE, mas eu chamo isso de POLÍTICA.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Deixando de ser resistente ao amor...


Meu coração estava bem até que BUM. Eu odiava pensar nele daquela maneira, daquele jeito, mas não teve jeito, não pude mais me esconder, e dobrar meu coração com o que restava dele, estava pensando que tudo o que já passei em toda minha vida fora algo só me trouxe mágoa e raiva dos garotos, pois eles me passavam uma ligeira impreensão de mudança 0, e isso me matava, sabe? As vezes chegava a jurar que passaria minha vida toda sozinha, pois sempre tinha alguém pra chutar e esmigalhar meus sentimentos me fazendo tremer só de imaginar em algum relacionamento. Quando aconteceu de eu me ''apaixonar'' por ele, eu estava querendo quebrar alguma coisa, algo que me fizesse cair em si e esquecer tudo o que estava sentindo, mas coração não é bobo nem se engana. Mas, o meu coração estava com defeito, eu tinha certeza disso! Meu coração precisava de um bom choque para a realidade... Eu não podia estar apaixonada pelo cara mais ridículo que eu achava, eu o achava muito ignorante e nada culto, e até que um dia sentamos juntos na aula para fazer um trabalho, e me impressionei  com a forma que ele sabia das coisas, e tudo o que ele fazia era certo, isso me irritou - pois dentro de mim ele não era culto. Desde aquele dia meu coração bateu de forma mais tola que eu já pude sentir, meus olhos o casava por todo o lugar que eu não o via, ficava perdida quando ele não comparecia na escola... e foi assim que eu mudei, foi assim que eu deixei que meu coração catasse os pedaços que eu não o deixava catar, foi assim o BUM que aconteceu dentro de mim... É assim o amor. 

"Não adianta nada esperar acontecer, vá atrás do que você realmente quer...




           E ae galera, tudo bem? Como todos perceberam, eu dei um tempo com o blog, eu ando com muitas coisas na cabeça e todas as vezes que eu tentava escrever, eu ia para um post meio pra baixo, e não conseguia retratar um assunto bacana, ou até um assunto que eu quisesse escrever, então resolvi dar um tempo no blog. Hoje segunda, estou em casa sem fazer nada então resolvi tentar de novo escrever, quem sabe eu não consiga no mínimo escrever alguma cosia. Veremos

Bom hoje eu gostaria de escrever um pouco sobre pessoas que tentam demonstrar um tipo de pessoa que na verdade não são,  não sei exatamente como chamá-las, mas todo mundo sabe quando alguém faz coisas só para ser notado, ou fala de alguma coisa que ela tem/fez que é melhor que a as dos outros. As pessoas que fazem isso geralmente são pessoas inseguras de sua personalidade, então tentam fazer coisas que os outros admiram, assim conseguindo criar uma personalidade forte e invejável, esse tipo de pessoa geralmente passaram por situações onde não foram notadas ou até ignoradas, ou por um grupo ou por alguém que elas mesmas invejaram(Não entenda inveja como uma coisa ruim, e sim como algo que alguém gostaria de atingir).         

Quando alguém busca se destacar, vai atrás de coisas que a maioria das pessoas gostaria de ter/fazer, e assim fazem de tudo para conseguir, esperando que a reação das pessoas seja de admiração, e que traga um sentimento de inveja que supra o vazio que esta dentro dela. Na verdade, acaba mesmo suprindo esse vazio, porém é algo passageiro, que quando ela menos esperar, irá desaparecer assim gerando um ciclo.

            Não julgo quem faz isso, e acredito que esse tipo de pessoa precisa procurar entender o que causa tamanha aflição que, precisa fazer qualquer coisa simplesmente para ser aceito,como  foto na casa de ex- sogra,que viver em uma família q não existir e ser amada por pessoas como Irmão,irmã e mãe fala serio e muita humilhação.Quere ser algo ou alguém aonde não pertence sir quer parentesco !
por que precisa desse nível de aceitação? Por que a felicidade não pode ser encontrada dentro de você e assim busca uma felicidade externa, que na verdade, é uma falsa felicidade!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Hoje - Dia de Iemanjá - Quem é esta???

Olá queridos!!
É com carinho que compartilho este texto sobre Iemanjá. Achei lindo e especial para o dia de hoje!!!



IEMANJÁ
A majestade dos mares. Senhora dos oceanos, sereia sagrada, Iemanjá é a Rainha das águas salgadas, considerada como mãe de todos Orixás, regente absoluta dos lares, protetora da família. Chamada também como a Deusa das Pérolas, Iemanjá é aquela que apara a cabeça dos bebês no momento do nascimento.
Essa força da natureza também tem um papel muito importante em nossas vidas, pois é ela que vai reger nossos lares, nossas casas. É Iemanjá que vai dar o sentido de “família” a um grupo de pessoas que vivem debaixo de um mesmo teto. Ela é a geradora e personalidade ao grupo formado por pai, mãe e filhos, transformando-os num grupo coeso.
Iemanjá é o sentindo de educação que damos aos nossos filhos, os mesmos que recebemos de nossos pais, que aprenderam com nossos avós. Ela, Iemanjá, rege até o castigo, as sanções que aplicamos aos filhos. É o sentido básico, é a base da formação de uma família, aquela que vai gerar o amor do pai pelo filho, da mãe pelo filho, dos filhos pelos pais, transformando tais sentimentos num só, poderoso, imbatível, que se perpetuará.
Iemanjá é a família! Rege as reuniões de família, os aniversários, as festas de casamento, as comemorações que se fazem dentro da família. É o sentido da união, seja ligado, por laços consangüíneos, ou não.
Dentro do culto, numa casa de santo, Iemanjá também atua organizando e dando sentindo ao grupo, à comunidade ali reunida e transformando essa convivência num ato familiar; criando raízes e dependências; proporcionando o sentimento de irmão pra irmão em pessoas que há bem pouco tempo não se conheciam; proporcionando também o sentimento de pai para filho, ou de mãe para filho e vice-versa, nos casos do relacionamento do Babalorixás, ou Ialorixás como os Omo Orixás (filhos de Santo).
Iemanjá também está presente nas decisões, nos momentos de angústia e preocupação pelo ente querido, pois seus sentimentos geram os nossos, A necessidade de saber se aqueles que amamos estão bem, a dor pela preocupação, é uma regência de Iemanjá, que não vai deixar morrer dentro de nós o sentido de amor de amor ao próximo, principalmente em se tratando de um filho, filha, pai, mãe, outro parente, ou amigo muito querido. E estendemos isso, também, às comunidades da Religião.
Iemanjá é a preocupação e o desejo de ver aquilo que amamos a salvo, sem problemas. É a manutenção da harmonia do lar.

Está presente também no nascimento, pois é ela quem vai aparar a cabeça do bebê, exatamente no momento do seu nascimento. Se Exu fecunda e Oxum cuida da gestação, é Iemanjá quem vai receber aquela nova vida no mundo e entregá-la ao seu regente, que inclusive pode ser até ela mesma. Isto tem uma importância muito grande, no sentido e na visão da Cultura Africana, sobre a fecundação e concepção da vida humana. Iemanjá é a senhora dos lares, pois, desde o nascimento, ou a partir do nascimento, ela cuidará da família.
Daí o titulo de Iyá (mãe), melhor, Iyá – Ori (mãe da cabeça) e plasmadora de todas as cabeças; aquela que gera o Ori, que dá o sentido da vida e nos permite pensar, raciocinar, viver normalmente como seres pensantes e inteligentes.
Iemanjá está presente nos mares e oceanos. É a Senhora das águas salgadas e será ela que proporcionará boa pesca nos mares, regendo os seres aquáticos e provendo o alimento vindo de seu reino. Iemanjá é a onda do mar, o maremoto, a praia em ressaca, a marola, É ela quem controla as marés, é ela quem protege a vida no mar.




PRECE PARA IEMANJÁ



Oh! Iemanjá, sereia do mar. Canto doce, acalanto dos aflitos.
Mãe do mundo tenha piedade de nós.
Benditas são as benções que vem do teu Reino.
Meu coração e minha Alma se abrem para receber as bênçãos de Iemanjá.
Mãe que protege, que sustenta, que leva embora toda dor.
Mãe dos Orixás, Mãe que cuida e zela pelos seus filhos e os filhos
de seus filhos.
Iemanjá, tua Luz norteia meus pensamentos e tuas águas
lavam minha cabeça.


PRECE A IEMANJÁ
Divina Mãe, protetora dos pescadores e que governa a humanidade, dai-nos proteção. Oh! Doce Iemanja, limpai as nossas auras, livrai-nos de todas as tentações. És a força da natureza, linda deusa do amor e bondade (faça o pedido). Ajude-nos descarregando as nossas matérias de todas as impurezas e que a vossa falange nos proteja, dando-nos saúde e paz. Que assim seja feita a vossa vontade.


ORAÇÃO PARA IEMANJÁ
‘Iemanjá, derramai vossos poderosos fluídos sobre todos nós. Que vossa misericórdia continue a se estender sobre todos os reinos. Que os fracos sejam protegidos pelos vossos braços e que os humildes sejam enaltecidos pelo ruído do mar. Que os movimentos das ondas transmitam muita paz e amor. Que os orgulhosos percam a arrogância e sintam como é bom ser bom, porque a maldade só nos torna pequenos perante o vosso reino, Senhora. Que os doentes recebam de vós, minha Santa Rainha, a cura para todos os males, através das emanações e de vossas vibrações e que nós sejamos purificados em vossas sagradas águas. Que a força do vosso reino seja para nós um escudo contra as más influências dos seres inferiores, pois ainda somos crianças no reino em que vivemos e mal o conhecemos. Que o vosso sagrado manto agasalhe todos os necessitados e traga o vosso calor de Santa Mãe, que vós sois. Senhora, tende piedade de tantos que, como eu, vos invocamos neste momento sublime. Atendei-nos em nossos pedidos. Senhora Rainha do Mar e para tanto deixamos nossas suplicas na sétima onda do vosso mar. Assim seja’.
Livro: IEMANJÁ - Autor: J, EDSON ORPHANAK