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sábado, 4 de junho de 2011

O meu coração tem mania de amor....

"Nem eu nem ela merecemos menos do que um grande amor". A frase de um amigo que justificava um término recente, ficou martelando na minha cabeça a semana toda. Claro que todos nós sabemos que merecemos sempre um grande amor, mas muitas vezes acabamos nos contentando com migalhas que a vida nos dá, sem nem mesmo perceber. E é um tal de namorar um cara legal sem estar apaixonada; ou de achar que o comprometido vai terminar o namoro só por nossa causa; ou de acreditar que o galinha que só te liga de madrugada vai virar namorado. Furadas que quem tá de fora percebe bem melhor do que a gente, e mesmo assim, custamos a ouvir conselhos alheios.




Se você nunca viveu um grande amor, talvez não saiba mesmo como é frustante entrar nessas roubadas. Agora, toda pessoa que já viveu um, deveria ser proibido de se contentar com tão pouco. Não existe nada melhor no mundo do que uma paixão correspondida, uma surpresa que chega quando se menos espera, uma entrega total e recíproca. Não, minha gente, não dá pra ficar feliz com um "lembrei de você ontem à noite", se a gente pode ter um "te amo" de verdade. Não dá pra ter um namorado só legal se a gente pode ter um legal e que a gente queira estar junto o tempo todo.



E sabe o que é o pior disso tudo? Pode acontecer da gente estar tão preocupado com o amor-meia-boca que a vida nos deu, que nos fechamos para o amor de verdade. Ficamos ali, tentando se convencer que o cara vai mudar, que o casado vai se separar, ou que vamos nos apaixonar pelo bonitinho que manda flores, que nem vemos aquele amigo do amigo do amigo que é um fofo e gostou da gente. Conheço uma menina que esperou tanto o menino se decidir que, quando viu, ele já tava casado com outra. O que ela fez? Continuou ali, achando que um dia ele ia afinal se declarar. Lá se vão alguns anos e desde então ela nunca mais amou ninguém de verdade. E nunca foi amada. Vive programando a vida em função das brechas que têm na vida do cara. Quer saber? Se é pra abrir mão da nossa tão prezada liberdade, que seja só por um grande amor.

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