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sábado, 25 de junho de 2011

Eu sou de Capricornio!!!

Aspectos sentimentais do signo Capricórnio










Capricórnio é um signo de Terra, Cardeal, governado pelo planeta Saturno (Veja também em: Signos Astrológicos). Como os outros signos de Terra, Capricórnio é ligado aos bens materiais e a todas as coisas terrenas. Na terra ele simboliza a própria Terra, os lugares elevados, as montanhas, e os lugares isolados e inacessíveis. Sendo muito prático, como os outros signos do mesmo elementos, o capricorniano ‘não dá um ponto sem nó’, no sentido que ele ambiciona sempre alguma coisa em troca do que faz.

O símbolo do capricórnio é uma figura ‘meio bode e meio peixe’, o que mostra a ambivalência deste signo, que é a evolução da vida na Água (seu oposto é o signo de Câncer) para subir na Terra. No simbolismo antigo, a cauda do Capricórnio lembra também uma serpente, que é uma das mais antigas representações da sabedoria instintiva, sabedoria da própria terra. Ao mesmo tempo, o seu lado peixe, conhece as profundezas do mar, ou seja, as profundezas da psique e das emoções humanas. Este cabrito montês, trabalhador incansável, perseverante, astuto e ambicioso, é antes de tudo um grande caçador de mistério. Ele consegue controlar com astúcia os meandros da natureza humana, sejam eles interiores e exteriores.

Ele é sem dúvida mestre em guardar segredos. E isto diz respeito aos próprios sentimentos também. Talvez haja ali uma dificuldade de traduzir ‘em miúdos’ algo que não é facilmente controlável, de forma que ao falar de sentimentos, ele precisa saber bem onde põe os pés (ou as patas!).

Ele é muito realista e não fará nada por impulso. O objetivo do capricorniano é sempre o de colocar os pés sobre algo concreto, ‘muito concreto’, portanto fará escolhas razoáveis e seguras. O romance não é para ele. O mito do Deus Saturno nos diz algo sobre este signo. Saturno é um dos Titãs, os deuses da Terra, filhos de Gaia, a Grande Deusa Mãe. Saturno é Kronos na Mitologia Grega, Deus do Tempo, que veio aprisionar seus filhos na cadeia das reincarnações. Do mesmo modo o capricorniano aprisiona a si próprio dentro de muros de trabalho, dever e ambição e passa muito tempo de sua vida somente acumulando responsabilidades e... dinheiro. Em detrimento, as vezes da sua vida sentimental. Porém, ele também aspira o lado espiritual da vida, mas ele irá, também neste campo, tentar alcançar o topo e buscará o autocontrole, a vontade, a estabilidade interiores que o associam à figura do Pai.

A Mulher de Capricórnio







Apesar do mito do Capricórnio ser ligado à figura do Grande Pai, a mulher de Capricórnio não é masculinizada. Muitas vezes elas assumem muito cedo as rédeas de sua vida, e não raramente também aquelas de outros familiares. Mas esta mulher, apesar de forte e segura, possui uma certa dose de feminilidade, de sensibilidade, que tem dificuldade de se expressar abertamente. Sempre bem-vestida e bonita, ela nunca será espalhafatosa mas terá um certo charme, um certo ar de mistério, que consegue ser muito atraente para certos homens. Normalmente a mulher de Capricórnio dará muita importância à sua carreira, mas também poderá ser uma amante e uma esposa dedicada, que ajudará o marido em sua própria carreira, com seus conselhos e seu senso prático, manipulando-o de forma astuciosa para conseguir obter aquele resultado que ela deseja. Como mãe também ela pode ser manipuladora, porque é instintivo nela exercer o poder do comando e o seu desejo de realizar algo é tão forte que, se ela não trabalhar fora, se realizará através dos filhos e do marido.

Acredito que a mulher de Capricórnio deva tentar buscar dentro dela o seu lado feminino escondido, o seu lado Câncer, o seu lado Água. Desta forma ela se tornará mais feminina e terá menos decepções amorosas. Sim, porque a Capricorniana se decepciona facilmente e se queixa muito do fato que os homens não lhe oferecem a necessária ‘segurança’. Isto está ligado ao mito do ‘Pai’ que elas trazem dentro de si. E se esta figura paterna não for bem resolvida, terão problemas nos relacionamentos e se decepcionarão sempre com os homens que considerarão ‘mais fracos’. Com o tempo, elas poderão no entanto desenvolver o seu lado mais caloroso e acolhedor e se tornarem muito sábias.

Capricórnio e o amor

Como já falei, o capricorniano típico não lida bem com sentimentos, que ele considera ‘pouco seguros’. Como ele gosta de pisar em terra firme, buscará relacionamentos estáveis e bem do tipo ‘tradicional’, e aos poucos construirá os alicerces firmes para a sua ascensão social. Não existe pessoa mais segura para companheira do que uma pessoa de capricórnio! No entanto, se você busca emoções, novidades, surpresas, enfim, uma vida cheia de ‘fogo de artifícios’ fique longe dele. Ele lhe oferecerá segurança, conforto material, uma boa posição social, mas nunca grandes surpresas e noitadas loucas! O amor do capricorniano é demostrado no dia à dia, naquilo que ele oferece ao seu companheiro para dar-lhe estabilidade e firmeza. E isto não é pouco, não é?

Os Signos Relacionados:

A Triplicidade da Terra: Touro, Virgem, Capricórnio

Naturalmente, os signos de Terra se intendem bem entre eles, e por isto o Capricorniano se sentirá ‘na sua praia’ tendo companheiro alguém de Touro ou de Virgem. O relacionamento será duradouro e seguro, mas poderá faltar-lhe o estímulo e o romance, poderá ser carente de emoções.

A Triplicidade de Água: Câncer, Escorpião e Peixes

Com os signos de Água o relacionamento pode até ser bastante proveitoso, já que estes trazem com eles os sentimentos e as emoções profundas. O elemento Água se mistura bem com o elemento Terra. No entanto, estes signos emotivos podem se sentir permanentemente frustrados se buscarem os suspiros e os sussurros que eles tanto buscam. Não há lugar para muito romance no dia à dia do capricorniano.

A Triplicidade do Fogo: Áries, Leão e Sagitário

O capricórnio pode se relacionar de forma agradável com os signos de fogo, mas ele terá tendência a ‘endurecer’ aos poucos por não aguentar o eterno corre corre dos nativos de fogo, sempre em busca de novas aventuras. O enrijecimento do relacionamento é devido à ação do Fogo sobre a Terra. Para que o todo seja harmônico os dois signos precisam acrescentar um pouco do elemento Água.

A Triplicidade do Ar: Gêmeos, Libra e Aquário

Naturalmente o elemento Ar é volátil demais para o prático capricorniano, e ele terá muita dificuldade de se relacionar com os signos deste elemento. No entanto ele poderá ser o elemento neutralizador, mesmo se os dois não tem a tendência natural a se misturarem. O bom relacionamento vai depender mais da tolerância do que do entendimento de cada um.

Mulher de capricornio.....

São tantas as capricornianas que fazem carreira e conseguem sucesso, que você pode pensar que para elas, o amor e o casamento vêm em segundo plano.

No que se refere ao amor, muitas vezes a chance de estar certo são grandes. Quanto ao casamento não. É necessário entender que os objetivos desta mulher são a segurança, a realização pessoal e a posição social. Pouco importa se esta realização será conseguida trabalhando doze horas por dia ou ao lado de um marido ambicioso e realizado financeiramente.

Quando deseja algo, ela vai em frente, sempre determinada a conseguir.


Sim, se ela estiver realmente interessada, dificilmente deixará de conseguir. E o mais interessante é que o que parecia impossível, de uma hora para outra acaba caindo em suas mãos . Alguns pensam que ela é ambiciosa, mas se esquecem que ela é determinada. Negociar com está mulher é ter uma lição de como conseguir as coisas sem pechinchar e ainda conseguir o melhor preço. Ela não suporta pedir ou implorar nada para ninguém, é muito orgulhosa para isto. Prefere convencer o vendedor da loja que está oferecendo aquele carro por uma pechincha, que seu preço não conseguiu sensibilizá-la em nada. Lembram do que eu disse sobre a arte de iludir? Pois, então, a capricorniana vai fazer com que ele se sinta culpado por não dar mais uns 10% de desconto. É incrível como esta mulher consegue convencer as pessoas de que estão fazendo um ótimo negócio ao aceitar seus argumentos.

Se existe alguém que consegue abrir um negócio sem um tostão no bolso, este alguém é de capricórnio.

Minha mãe, que é de capricórnio, consegue tirar leite de pedra. Ela consegue pegar mercadorias nas lojas sem dar nenhuma garantia, sem dinheiro e sem conhecer o dono! Depois ela sai para vender tudo pelo melhor preço da praça, paga o lojista, compra jóias, roupas, sapatos e móveis. Sim, minha mãe adora trocar os móveis da casa o tempo todo. Afinal, como toda mulher deste signo ela precisa estar mudando seu ambiente para não entrar em depressão.

Melhor do que dizer "te amo", é dizer: "Você é a mulher mais competente que já que esteve ao meu lado!"

A capricorniana finge que pode viver sem elogios, mas ela simplesmente adora ouvi-los!

Principalmente ser forem em relação ao seu trabalho ou ao esforço físico que faz para deixar a casa limpa. Esta mulher adora saber que é admirada pelo seu esforço. Na verdade ela gosta tanto de elogios que muitas vezes costuma dar algumas indiretas para ver se alguém se toca e fala alguma coisa. Comece a elogia-la e vá reparando como sua fisionomia vai mudando conforme as palavras chegam ao seu ouvido. Ela é capaz de fazer várias expressões, todas fingindo humildade, mas no fundo vai estar pulando de alegria.

Não se deixe iludir com seu jeito impassível, pensando que está diante de uma pessoa que não sabe o que quer dizer orgulho. Todos os capricornianos, repito, são mestres na arte de iludir.

Para ser bem direto, ela precisa desesperadamente que lhe digam que é boa, bonita, inteligente, trabalhadora...

Ela parece ser mais equilibrada emocionalmente, do que realmente é.

Ás vezes, seus modos podem convencê-lo de que é tão firme quanto um rochedo e que nada é capaz de atormentá-la. A verdade é que ela é sujeita à muitas crises de mau-humor, e estas crises costumam ser bem duradouras. Quando elas resolvem que chegou o momento de reclamar, sai de baixo! Nestas horas é melhor estar uns mil quilômetros de distância para não acabar pagando o pato por tudo que aconteceu de errado com ela nos últimos minutos. Sim, elas podem mudar da água para o vinho, ou melhor, do anjo para o diabo, em poucos minutos, e por qualquer coisinha a toa. Mas não diga que ela esta brigando por nada! Diminuir os motivos do mau humor desta mulher é jogar mais lenha na fogueira!

Parece que ela teve aulas de boas maneiras e etiqueta no ventre da mãe.

Uma das coisas mais interessantes nesta mulher é sua natural educação e seus modos graciosos. Mesmo que ela tenha sido criada em um cortiço, com pais ignorantes, você se convencerá de que está diante de uma mulher que teve ótima educação.

A despeito de seu jeito delicado e de sua modéstia, esta mulher sabe como dobra-lo com o dedo mindinho. Não tente vença-la pelo cansaço, ou vai acabar descobrindo que ela pode resistir muito mais tempo que você para conseguir o que quer. Ela sabe ser teimosa e persistente quando é preciso.

O que presentear a uma Mulher capricorniano?

Você tem que presentear uma amiga, parente ou namorada capricorniano e não sabe bem o que escolher? Aqui oferecemos algumas sugestões sobre os melhores presentes para alguém cujo signo é Capricórnio.


Antes de comprar o presente, pense um pouco nas características do signo de Capricórnio.

Os capricornianos são muito parternais, tradicionais e bastante exigentes consigo mesmo e com os que lhes rodeiam. Adoram trabalhar, são um pouco materialistas, ambiciosos e gostam de controlar. Gostam das coisas de marca e dos símbolos de status.

Não costumam presentear a si mesmos, já que são muito disciplinados e bastante cuidadosos com o dinheiro. No entanto, os capricornios gostam de presentes práticos e úteis, e também de presentes cujo valor se incrementará com o tempo.


 Presentes para mulheres de Capricórnio

Um estojo de prata com o nome dela gravado para levar os cartões de visita
Uma caixa de uma safra de vinho limitada para guardar durante uns anos
Uma garrafa de champanhe francês
O quadro de um pintor ainda pouco conhecido mas que, segundo os especialistas, tem um futuro muito promissor
Uma raquete de tênis ou de squash ou, se ela já tem uma, uma bolsa especial ou outro complemento
Um calendário de parede com fotos lindas de paisagens ou com pinturas de seu artista favorito
Um vaso muito fino para flores
Um computador portátil
Um creme corporal muito exclusivo, que você sabe que ela jamais compraria para si mesma
Um livro de auto-ajuda, tipo "Quem mexeu no meu queijo"
Um relógio de parede que chame a atenção
Um curso de esgrima
Uma reserva num restaurante de chique
Um PDA
Velas bonitas e perfumadas
Aulas de dança de salão Entradas para ver uma ópera ou uma obra de teatro
Um par de brinco de ouro
Uma gargantilha de ouro
Orquidea
Perfume importado

Bla bla bla! Só conversa fiada!

Eu sou uma pessoa meio antisocial.


Normalmente eu não chego numa pessoa e começo a falar. Até aí ok.

E se tem algo que odeio muito. Muito mesmo!

É a tal da 'small talk', vulgo, conversa fiada.

Detesto estar no ponto de onibus, esperando lá a horas e chegar alguem e vir com papinho. "Ah, hoje o sol saiu né?". Toma um fatality.

E na fila do banco então, e em tantos outros lugares onde voce tem que esperar, mesmo que seja 10 min, sempre tem alguem pra vir enxer o saco com conversinha.



Por sorte, o ser humano inventou algo que preste: fones de ouvido.

Mas você, querido amigo leitor, poderia pensar que fones de ouvido desencoraja conversas. Not!

Parece um imã.

Nem assim estamos a salvo!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A inveja mata!?

Apesar de a inveja ser um mal tão grande, não existe nenhuma palavra no idioma português que seja o contrário, ou antônimo, de "inveja". Talvez seja porque ainda não conseguimos sublimar esse problema. Mas existe um verbo no idioma iídiche, que é único: "farguinen". Poderia ser traduzido como "abrir espaço", "compartilhar prazer".




Essa, talvez, seja a maior dificuldade do ser humano: "compartilhar prazer", abrir espaço para o sucesso do outro, permitir-nos ser felizes com a felicidade de outro.



Quando falamos que "a inveja mata" é porque ela literalmente corrói emocionalmente o invejoso. A cada sucesso, a cada felicidade, a cada conquista do outro, o invejoso sente-se mal, sente-se mais derrotado. O invejoso, nesses casos, sente-se invadido por um sentimento de extrema tristeza. Ele fica meio que paralisado, sem ação.



Muitas vezes este é um tipo de sentimento que é inconsciente. Ou seja, não é voluntário. Não sentimos inveja porque desejamos sentir. Apenas nos sentimos muito mal quando olhamos o sucesso do outro.



Uma vez um xamã me falou: "A inveja é inimiga mortal da prosperidade".



Como assim?



Quando vimos que o nosso vizinho trocou de carro, ou comprou um móvel novo, ficamos com os olhos embotados de tanta frustração. "Por que ele consegue e eu não?" Neste caso, a prosperidade é a causa da frustração. Se a prosperidade lhe causa frustração, ou ódio, ou raiva, como você pensa em atrair aquilo que lhe faz mal?



Como eu disse antes, muitas vezes esse é um sentimento involuntário. Não queremos nos sentir assim. Gostaríamos de ser diferentes, mas não conseguimos. O que temos que fazer, então, é um exercício de vontade, onde pouco a pouco vamos conquistando o domínio desse sentimento nocivo.



É como quando seu time ganha o campeonato. Você admira e torce pelo seu time. Então você não se sente frustrado pela sua vitória. Ao contrário, você se sente muito feliz quando ele é vitorioso. Mas porque você se sente assim se, na realidade, você não ganhou nada? Quem ganhou o campeonato foram os 22 jogadores, mais o treinador e a direção daquele time, os quais você nem conhece. Mesmo assim você se sente feliz! Você "compartilha prazer"!



Temos muita facilidade em compartilhar prazer com aquilo ou aqueles que nos identificamos. Dificilmente alguém sentirá inveja de seu filho, ou do seu cônjuge. Se isso ocorrer, já passa a ser um caso de internação as como vamos compartilhar prazer com o sucesso do vizinho? Eu nem o conheço! Ele mal me dá bom-dia! Às vezes ele nem me comprimenta! "É ruim, hein!", diria você. A competição faz isso mesmo conosco. Se uma pessoa não faz parte da nossa "tribo", do nosso "time", então é o outro, é o adversário, é um inimigo. Então a prosperidade dele é nossa inimiga e faz mal à nossa própria prosperidade.



O que temos que entender é que não existe a nossa prosperidade ou a prosperidade do outro. Existe somente a prosperidade, e a sua inveja é inimiga mortal dessa prosperidade.



Uma simples posição mental poderá modificar nosso estado de frustração quando vimos o sucesso do outro: "Que eu TAMBÉM possa ser abençoado por essa prosperidade".



 

A inveja mata!?

Apesar de a inveja ser um mal tão grande, não existe nenhuma palavra no idioma português que seja o contrário, ou antônimo, de "inveja". Talvez seja porque ainda não conseguimos sublimar esse problema. Mas existe um verbo no idioma iídiche, que é único: "farguinen". Poderia ser traduzido como "abrir espaço", "compartilhar prazer".


Essa, talvez, seja a maior dificuldade do ser humano: "compartilhar prazer", abrir espaço para o sucesso do outro, permitir-nos ser felizes com a felicidade de outro.

Quando falamos que "a inveja mata" é porque ela literalmente corrói emocionalmente o invejoso. A cada sucesso, a cada felicidade, a cada conquista do outro, o invejoso sente-se mal, sente-se mais derrotado. O invejoso, nesses casos, sente-se invadido por um sentimento de extrema tristeza. Ele fica meio que paralisado, sem ação.

Muitas vezes este é um tipo de sentimento que é inconsciente. Ou seja, não é voluntário. Não sentimos inveja porque desejamos sentir. Apenas nos sentimos muito mal quando olhamos o sucesso do outro.

Uma vez um xamã me falou: "A inveja é inimiga mortal da prosperidade".

Como assim?

Quando vimos que o nosso vizinho trocou de carro, ou comprou um móvel novo, ficamos com os olhos embotados de tanta frustração. "Por que ele consegue e eu não?" Neste caso, a prosperidade é a causa da frustração. Se a prosperidade lhe causa frustração, ou ódio, ou raiva, como você pensa em atrair aquilo que lhe faz mal?

Como eu disse antes, muitas vezes esse é um sentimento involuntário. Não queremos nos sentir assim. Gostaríamos de ser diferentes, mas não conseguimos. O que temos que fazer, então, é um exercício de vontade, onde pouco a pouco vamos conquistando o domínio desse sentimento nocivo.

É como quando seu time ganha o campeonato. Você admira e torce pelo seu time. Então você não se sente frustrado pela sua vitória. Ao contrário, você se sente muito feliz quando ele é vitorioso. Mas porque você se sente assim se, na realidade, você não ganhou nada? Quem ganhou o campeonato foram os 22 jogadores, mais o treinador e a direção daquele time, os quais você nem conhece. Mesmo assim você se sente feliz! Você "compartilha prazer"!

Temos muita facilidade em compartilhar prazer com aquilo ou aqueles que nos identificamos. Dificilmente alguém sentirá inveja de seu filho, ou do seu cônjuge. Se isso ocorrer, já passa a ser um caso de internação as como vamos compartilhar prazer com o sucesso do vizinho? Eu nem o conheço! Ele mal me dá bom-dia! Às vezes ele nem me comprimenta! "É ruim, hein!", diria você. A competição faz isso mesmo conosco. Se uma pessoa não faz parte da nossa "tribo", do nosso "time", então é o outro, é o adversário, é um inimigo. Então a prosperidade dele é nossa inimiga e faz mal à nossa própria prosperidade.

O que temos que entender é que não existe a nossa prosperidade ou a prosperidade do outro. Existe somente a prosperidade, e a sua inveja é inimiga mortal dessa prosperidade.

Uma simples posição mental poderá modificar nosso estado de frustração quando vimos o sucesso do outro: "Que eu TAMBÉM possa ser abençoado por essa prosperidade".



 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O preço da felicidade

Quanto você pagaria para obter seu maior sonho realizado?



Até onde seria capaz de ir?



Costumamos ouvir que a felicidade não tem preço. Há pessoas que dizem, sem muito refletir, que fariam qualquer coisa para serem felizes. Mas na verdade há limites. As pessoas não são felizes e não realizam seus sonhos, porque no fundo não estão dispostas a pagar qualquer preço. Querem obter tudo gratuitamente. Como o maná caído do céu, bastando abrir as mãos.





Mas felicidade tem preço de renúncia. Ninguém obtém seus desejos completamente sem ter que renunciar a uma ou mais coisas. Abrindo-se a mão para receber, larga-se também. É o que impede as pessoas de serem felizes, porque renúncia é uma palavra que quase ninguém gosta. Tente pensar em abandonar sua vida, com tudo o que você tem e construiu, mas que não te dá satisfação, e ir correr o mundo atrás daquilo que seu coração mais deseja. Você não vai querer. Não, porque te falta coragem para renunciar à sua existência, mesmo se medíocre, porque é isso que te dá segurança. Pode não ser boa, mas é palpável, é o que você tem.



Muitos se enganam quando pensam que querem felicidade. Para alguns basta ter segurança. Basta não, porque na verdade nunca estão completamente satisfeitos. Haverá sempre um vazio de não sei o quê, sempre a sensação de que falta algo. Só a felicidade pode preencher uma alma e dar plenitude à vida. Só a esperança mantém uma pessoa viva. Há os que se apegam a isso custe o que custar e correm atrás dos seus sonhos. Eles se decepcionam muitas vezes, mas nunca desistem. Sabem que tentam e isso já é o bastante. Vivem não através dos outros, mas deles mesmos.



Outros preferem ficar como platéia. Falta coragem para subir no palco da vida. A felicidade existe, mas parece utopia, ou não é coisa pra eles. O preço para ser feliz é alto demais, arriscado demais. Mas quem sabe não é esse o charme da vida? O fato de sermos todos diferentes, de nos contentarmos de maneiras diferentes? Alguns gostam de ser estrelas como Eu; outros se satisfazem vivendo do brilho delas. E, no fim das contas, o importante mesmo é se sentir feliz, sendo o que se é, com o que se tem!
 

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Aprendi a me Amar








Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima. Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é...Autenticidade. Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de... Amadurecimento. Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é... Respeito. Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama... Amor-próprio. Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é... Simplicidade. Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes. Hoje descobri a... Humildade. Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude. Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é... Saber viver!!!
















Yana Siquara

SER IDIOTA, AS VEZES E PRECISO

A idiotice é vital para a felicidade.


Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.

No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do colega disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.

Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.

Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo,soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?

ahahahahahahahaha!...

Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?

É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí,o que elas farão se já não têm por que se desesperar?

Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.

Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa.

Dura, densa, e bem ruim.

Brincar é legal. Entendeu?

Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço,não tomar chuva.

Pule corda!

Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.

Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável.

Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.

Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são:

passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...

Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!

Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore,dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!

Arnaldo Jabo

terça-feira, 14 de junho de 2011

Não me esqueço de mim mesmo, então posso me sentir só.

Veja, a rua está vazia. Um carro passa, mas não pára. Tudo tem que passar: as ruas, as casas; nós estamos de passagem, por mais que eu permaneça madrugadas à janela, sem que eu perceba, já não é a mesma paisagem, também não pareço o mesmo, apesar de ser; mas como? Veja, sei quem sou. Por isso, posso me sentir só. Sou eu quem vê as paisagens, as madrugadas que vão e vêm, as ruas, as casas… Também estou de passagem, por mais que eu me esqueça disto em um piscar de olhos (é preciso sobreviver): temos vidas e mais vidas coladas na pele da memória. Por isso, eu sei quem eu sou. Sei quem sou porque me lembro de todas estas coisas, por mais que pisque os olhos, infinitamente...



 

Alanis Morissette - Simple Together Live - Legendada em português

Não me esqueço de mim mesmo, então posso me sentir só.



Veja, a rua está vazia. Um carro passa, mas não pára. Tudo tem que passar: as ruas, as casas; nós estamos de passagem, por mais que eu permaneça madrugadas à janela, sem que eu perceba, já não é a mesma paisagem, também não pareço o mesmo, apesar de ser; mas como? Veja, sei quem sou. Por isso, posso me sentir só. Sou eu quem vê as paisagens, as madrugadas que vão e vêm, as ruas, as casas… Também estou de passagem, por mais que eu me esqueça disto em um piscar de olhos (é preciso sobreviver): temos vidas e mais vidas coladas na pele da memória. Por isso, eu sei quem eu sou. Sei quem sou porque me lembro de todas estas coisas, por mais que pisque os olhos, infinitamente…




sábado, 11 de junho de 2011

Coisas que só uma MULHER consegue entender

Momentos Frustrantes:




~ Passar a vida inteira à guerra contra o próprio cabelo.

~ Comprar uma blusa que não combina com mais nada, só porque o preço estava irresistível.

~ Ser tratada feita idiota pelo mecânico na oficina.

~ Fingir naturalidade durante um exame ginecológico.

~ O poder de umas calças jeans para radiografar a estrutura do corpo.

~ Ter crise conjugal, crise existencial, crise de identidade, crise de nervos!

~ Ser mãe solteira, mãe casada, mãe separada, mãe do marido.

~ Assistir a um jogo de futebol, só para fazer companhia ao gato!

~ Escutar que: mulher no volante perigo constante; homem do lado perigo dobrado...

~ Depilar a perna de 15 em 15 dias - com cera!

~ Rasgar as meias na entrada da festa.

~ Sentir-se pronta para conquistar o mundo, quando se usa um batom novo!

~ Chorar no banheiro, a olhar no espelho para ver qual o melhor ângulo.

~ Achar que o seu relacionamento acabou, e depois descobrir que era tudo tensão pré-menstrual.

~ Nunca saber se é para dividir a conta, ou se é para ficar meiguinha .

~ Colocar uma cinta para disfarçar a barriga.

~ Ficar completamente feliz, por que ele ligou.

~ Dizer não, para ele insistir bastante, e aí ter que dizer sim!

~ Sorrir gentilmente para o cliente enquanto uma cólica louca te rasga como se fosse uma bazuca...



SÓ AS MULHERES ENTENDEM...



10~Por que é bom ter cinco pares de sapatos pretos;

09.~ A diferença entre creme, marfim, e bege claro;

08.~ Que chorar pode ser divertido;

07.~ Roupas soltas;

06.~ Uma salada, bebida diet, e um sundae de chocolate fazem um almoço equilibrado;

05.~ Descobrindo um vestido de marca em oferta pode ser considerada uma experiência de vida; 04.~ A inexatidão de toda balança;

03.~ Achar o homem ideal é difícil, mas achar um bom cabeleireiro é praticamente impossível;

02.~ Por que um telefonema entre duas mulheres nunca dura menos que dez minutos;

Feliz dia dos Namorados!!!

O Dia dos Namorados ou Dia de São Valentim é uma data especial e comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais sendo é comum a troca de cartões e presentes com simbolismo de mesmo intuito, tais como as tradicionais caixas de bombons. No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de junho. Em Portugal também acontecia o mesmo até há poucos anos, mas actualmente é mais comum a data ser celebrada a 14 de Fevereiro.



História



A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum já tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.



O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.



Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens davam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes de partir, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.



Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de fevereiro - também marca a véspera de lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimônio) e de Pan (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.



Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o Valentine's Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta da amada.



O dia é hoje muito associado com a troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Estima-se que, mundo afora, aproximadamente um bilhão de cartões com mensagens românticas são mandados a cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres comprem aproximadamente 85% de todos os presentes no Brasil.



O dia de São Valentim era até há algumas décadas uma festa comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países.



Data no Brasil



No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho por ser véspera do 13 de Junho, Dia de Santo António, santo português com tradição de casamenteiro, provavelmente devido suas pregações a respeito da importância da união familiar que era combatida pela heresia da época chamada Catarismo. O casamento - em queda na Idade Média - gerava filhos que a seita catara condenava pois para esta o mundo era intrinsecamente mau pois, ao invés de ter sido criado por um Deus bom, teria sido criado por um Deus mau.



A data provavelmente surgiu no comércio paulista quando o publicitário João Dória trouxe a ideia do exterior e a apresentou aos comerciantes e depois foi assumida por todo o comércio brasileiro para reproduzir o mesmo efeito do Dia de São Valentin, equivalente nos paises do hemisfério norte, para incentivar a troca de presentes entre os apaixonados.



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_dos_Namorados

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Sempre o último a saber

Ela conhecia os gestos, de quando era verdade ou era mentira o que ele dizia. Sabia quando a blusa era nova e ele nunca tinha usado antes. Sabia até das manchas nas camisetas antigas. O que ele gostava de comer vendo o jogo de futebol, que dia de verdade ele tinha nascido, os bares que ele gostava de ir depois do trabalho. Sabia o humor dele quando acordava, do que gostava de fazer antes mesmo de escovar os dentes. Conhecia bem as variações de humor e sabia o que fazer em cada uma delas. Conhecia seus horários, a rotina do trabalho. Conhecia bem seus amigos, suas brincadeiras e apelidos, sabia quem tava lá pra sempre e quem deveria ser de passagem.



Sabia do seu passado, das anteriores, das que marcaram, das que não disseram nada. Sabia a cara que ele fazia quando não tinha o que dizer, de como mudava de assunto, de como ele fazia para evitar certos temas. Sabia do lhe afligia, da saudade desmedida de quem tinha ido, da música que lembrava a infância, do filme que ele não cansava de ver. Sabia quando era querida e quando a presença dela sobrava. Sabia onde encontrá-lo, em que hora ligar, em que dia sumir. Sabia onde ele estava, mesmo sem saber.



Sabia que não era dele e nem ele dela. Sabia que existia um limite, que ora ele andaria um pouco para frente, mas logo depois teria que recuar. Sabia de tudo que não seria. Sabia que não ganharia presentes, nem cartas, nem flores, nem surpresas. Sabia que ele nunca estaria no aeroporto ou na rodoviaria, que nunca iria na casa de seus pais, que nunca mandaria uma mensagem porque havia pensando nela no meio da tarde. Sabia até onde poderia ir. E sabia que sempre saberia mais dele que ele dela. E um dia, sabendo de tanta coisa, ela soube a hora de ir. E foi....

sábado, 4 de junho de 2011

yana Siquara: Na minha opnião

yana Siquara: Na minha opnião: "Caráter não se adquire, nascemos com ele. Quem não nasce com caráter é destinado a mentiras. Mentiras são as palavras que mais magoam qu..."

Quero ver se você tem atitude se vai encarar!!!

Uns mes atrás, conversando com um amigo que já foi casado, ouvi uma frase que me fez pensar: "é muito mais fácil namorar uma menininha, mulher feita dá trabalho". Ele, ao contrário de grande parte dos homens, preferia as mulheres com M maiúsculo, mas assumia que realmente era bem raro. Me lembrei de um bando de amigos meus, uns três pelo menos são fãs de carteirinha, que, já com seus 25, 30, vivem se apaixonando pelas de 18. Nada contra, preconceito zero de verdade, mas não tenho ideia do que eu faria com um pirralho de 18 anos. Nem pra dar uns beijos acho que vale a pena. rsrsrsrsrsrs.....




Fora o fato de nós mulheres amadurecermos mais rápido que eles, um cara de 18 está entrando na faculdade agora. Tirando casos bem raros, ele provavelmente ainda não paga as contas, mora com os pais, não sabe o que quer da vida, nunca traballhou. Também fora alguns mais espertinhos, não tem um gosto musical formado, vai pras festas pra ficar bêbado e pegar mulher (ok, isso dura até uns 40 anos), gosta só de filmes de luta e histórias em quadrinhos e nunca ouviu falar de Neruda. Imagino que as meninas de 18 não sejam muito diferente disso.



Então, por que meu Deus, namorar uma menina que não gosta das mesmas coisas, não tem os mesmos papos, não frequenta os mesmos programas, e nem sempre pode viajar com você? Meu amigo lá de cima do post deu a resposta: ela não bate de frente, faz o que você quiser sempre, não fica nem sabendo das suas saídas escondidas - porque afinal, você deve frequentar os lugares próprios pra sua idade, suponho -, acredita (mais) facilmente nas suas desculpas esfarrapadas. Mas dificilmente bebe que nem você, conhece as músicas que você gosta, filosofa sobre a vida. Dificilmente uma menina vai querer ver Woody Allen, falar sobre a tabela do Carioca - possivelmente você quem apresentou ela ao Maracanã -, ou ir numa roda de samba e saber cantar Cartola. Isso tudo sem entrar no mérito das diferenças na cama.



Tem muita gente que prefere se privar disso a se estressar num namoro. Eu, graças a Deus, não.

O meu coração tem mania de amor....

"Nem eu nem ela merecemos menos do que um grande amor". A frase de um amigo que justificava um término recente, ficou martelando na minha cabeça a semana toda. Claro que todos nós sabemos que merecemos sempre um grande amor, mas muitas vezes acabamos nos contentando com migalhas que a vida nos dá, sem nem mesmo perceber. E é um tal de namorar um cara legal sem estar apaixonada; ou de achar que o comprometido vai terminar o namoro só por nossa causa; ou de acreditar que o galinha que só te liga de madrugada vai virar namorado. Furadas que quem tá de fora percebe bem melhor do que a gente, e mesmo assim, custamos a ouvir conselhos alheios.




Se você nunca viveu um grande amor, talvez não saiba mesmo como é frustante entrar nessas roubadas. Agora, toda pessoa que já viveu um, deveria ser proibido de se contentar com tão pouco. Não existe nada melhor no mundo do que uma paixão correspondida, uma surpresa que chega quando se menos espera, uma entrega total e recíproca. Não, minha gente, não dá pra ficar feliz com um "lembrei de você ontem à noite", se a gente pode ter um "te amo" de verdade. Não dá pra ter um namorado só legal se a gente pode ter um legal e que a gente queira estar junto o tempo todo.



E sabe o que é o pior disso tudo? Pode acontecer da gente estar tão preocupado com o amor-meia-boca que a vida nos deu, que nos fechamos para o amor de verdade. Ficamos ali, tentando se convencer que o cara vai mudar, que o casado vai se separar, ou que vamos nos apaixonar pelo bonitinho que manda flores, que nem vemos aquele amigo do amigo do amigo que é um fofo e gostou da gente. Conheço uma menina que esperou tanto o menino se decidir que, quando viu, ele já tava casado com outra. O que ela fez? Continuou ali, achando que um dia ele ia afinal se declarar. Lá se vão alguns anos e desde então ela nunca mais amou ninguém de verdade. E nunca foi amada. Vive programando a vida em função das brechas que têm na vida do cara. Quer saber? Se é pra abrir mão da nossa tão prezada liberdade, que seja só por um grande amor.