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sábado, 19 de fevereiro de 2011

O Mal de Alzheimer é genético ou adquirido?

Este mal é genético ou se desenvolve ao longo da vida?


Meu pai tinha 77 anos e desde seus 60 já estava desenvolvendo a doença. ele faleceu com os seus 77 anos.Sinto muito falta dele,da risada,do abraço,das coisas q ele sempre fazia pra mim!Eu sei q aonde ele estive esta feliz e me guiando!

Antes de falar do Mal ou Doença de Alzheimer (DA) é importante lembrar que genético não é sinônimo de hereditário. Muitas doenças adquiridas podem ter um componente genético, ou seja, a pessoa pode ter uma predisposição menor ou maior de vir a manifestá-la. Mesmo no último caso, isso não significa um risco aumentado para os familiares. É o caso da doença de Alzheimer. Chamamos de doença genética toda aquela que afeta nossos genes, mas que pode ou não ser hereditária. Dai o estagio da doença agravou veio a merda Demência (Meu Pai não comia,não bebia só ficava na cama foi muito triste pra mim;Ver um homem de boa saúde que nunca precisou de ninguém, pra nada ia e vinha agora que quisesse de onde ele estivesse)Ele realmente era '''O HOMEM DE FERRO'''.

Demência é uma disfunção cerebral gradativa e persistente que consiste na deterioração intelectual do indivíduo ao longo do tempo, atacando de forma irreversível determinadas regiões do cérebro. A doença de Alzheimer é a causa mais frequente, ocorrendo em aproximadamente 60% ou mais dos casos de demência, e consiste no depósito de determinadas proteínas no cérebro.











Como se trata de perdas progressivas e é bastante frequente entre idosos, muitas vezes não é percebida em seu estágio inicial, sendo confundida com processos normais do envelhecimento. Pequenos esquecimentos, sinais de depressão, dificuldades com a linguagem, confusão mental e, algumas vezes, agressividade, fazem parte dos sintomas iniciais.









Um estágio intermediário consiste em dificuldade de desempenhar atividades normais do dia a dia, esquecimento de acontecimentos recentes, alterações de humor e maior dificuldade na comunicação verbal. Após algum tempo, há uma dependência mais severa e acentuação dos sintomas, e o indivíduo pode, inclusive, não reconhecer pessoas, situações e objetos conhecidos. Em razão dessas características, há um impacto muito grande na vida da pessoa e na de quem convive com ela.







Doença degenerativa do cérebro, o Mal de alzheimer, é mais conhecido por causar acentuado esquecimento em idosos a partir, geralmente, dos 65 anos de idade. Ocasionando, progressivamente, em perda significativa das habilidades de pensar, raciocinar e memorizar. Afetando também no comportamento e capacidade de se comunicar da pessoa.











Embora o mal de alzheimer não possua causas definidas, existem relações da doença com certas mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais, interferindo assim nas funções cognitivas que resultam no problema. Além de fatores que podem contribuir para o desenvolvimento do quadro de demência, que são:









- Diminuição de substâncias neuroquímicas responsáveis por transmitir o impulso nervoso entre os neurônios – como a acetilcolina e noradrenalina;









- Exposição/intoxicação por alumínio e manganês;









- Infecções cerebrais e da medula espinhal;









- Pré-disposição genética, porém não necessariamente hereditária.









Os sintomas inicias da doença de alzheimer, costuma ser confusão mental, esquecimento, dificuldades para concatenar as palavras, perda da iniciativa e autonomia para resolver sozinho atividades cotidianas; e desleixo com a própria aparência.









Na fase intermediária do mal de Alzheimer, a doença evolui para estágios ainda mais graves. Nela, o idoso pode não reconhecer seus familiares e ter incontinência urinária e fecal; tornar-se incapaz para julgamento e pensamento abstrato, precisar de auxílio direto para se vestir, comer, tomar medicações e se higienizar, além de apresentar comportamento impróprio, irritabilidade, depressão, desconfiança, impaciência agressividade, regressão (achar que tem outra idade) e também apatia.









Se não tratada a tempo, a doença pode atingir o período final da doença, acomete em perda de peso (mesmo com alimentação adequada), dependência completa de ajuda externa, incapacidade total de realizar qualquer atividade, deixando o doente restrito ao leito; perda total de julgamento e concentração; reações negativas a medicamentos, apresentar infecções bacterianas e problemas nos rins.









O mal de alzheimer não tem cura. Entretanto, buscar ajuda logo quando apontarem os primeiros sinais da doença é fundamental para atrasar ao máximo o desenvolvimento por completo da doença. O tratamento é destinado ao controle dos sintomas e proteção dos efeitos produzidos pelo Alzheimer. Quando realizado precocemente, produz melhora considerável na memória e capacidade geral do idoso, tornando-o mais consciente das mudanças originárias da doença, para que ele reaja e tente reverter o quadro. No tratamento, medicamentos como antipsicóticos podem ser recomendados para reduzir comportamentos agressivos ou deprimidos. Além de muito apoio e compreensão dos mais próximos.

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