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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

EVENTOS EM FAMÍLIA.....

Quantos eventos em família hei de suportar antes de ter uma síncope e mandar minha boa educação para o espaço????
Vou esclarecer o motivo da minha cólera momentânea:
Meu lindo filho fez aniversário mês passado  e normalmente fazemos uma festinha simples com  bolinho,refrigerante para comemorar o evento, só o pessoal de casa e amigos: eu, meus filhos, meus irmãos, minha mãe, meus amigos , minhas primas.
Esse ano meu filho que  fez  2 º aninhos quis  presença do pai.


Sou tipo de ex-mulher muito compreensiva e sempre me preocupou muito o relacionamento que meus filhos pudessem ter com o pai, mas após a separação, apesar de incentivar o relacionamento, não faço questão de dividir o mesmo ambiente com ele.

Fico incomodada, esse é o termo certo, parece que não estou no lugar correto.
Além do que, ver a alegria do Nicholas  em relação a uma pessoa que me causou tanta dor, tantos aborrecimentos, me dá uma sensação estranha de ingratidão.
 Sei que não deveria sentir isso.....mas não controlo meus sentimentos, não controlo as sensações, bem que queria, mas também sei dizer que isso não me faz bem algum, então que venham as sensações.
Alguns, mais racionais diriam que a felicidade da criança é que conta, perdõe-me, mas discordo, talvez eu cause muito sofrimento aos meu  filho por ter me separado do pai dele, mas tenho certeza que estivesse casada, o sofrimento teria sido maior. Eu poderia nem mais estar por aqui, tamanho era o meu descontentamento com o relacionamento, e ninguém veio ao mundo para ser infeliz, muito pelo contrário, temos o direito de ser felizes e de deixar ser.
Ando buscando rumos novos, em  todos os campos, em todas as esferas, porque tudo na vida é mutável e temos que entender de forma completa. 
Temos o direito a mudança, a alegria e a busca da felicidade, sempre pondo na balança o que está valendo mais, para não se arrepender depois e se isso acontecer, se arrepender menos..

Fiquei uns dias chateada com os acontecimentos da festa, como sempre ele bêbado e ainda fazendo um maior barraco...
A família dele como sempre nunca faz questão de aparecer, sempre  quem fazer uma forcinha esta sempre presente na vida de Nicholas e sua tia Lu.
Eu sai cedo da festa com meu filho nos braço e com minha família deixei aquele louco e psicopática gritando dentro do salão de festa.
Foi horrível sabendo ele que a festa não era pra mim e nem para ele e sim para o filho dele!
Com a alegria exultante dos meu filho em terem o pai durante o evento, mas compreendo racionalmente, mas entendo, emocionalmente falando que eu tenho muito claro na mente os acontecimentos anteriores porque sou adulta, e sofri amargamente cada episódio, cada capítulo, ele, crianças muito pequeno, não tem esse registro claro na mente, talvez vislumbres, talvez nem isso.
Então, o que fazer?
Talvez decida fazer como eu....Pego a carga emocional, e faço um pacotinho, espero estar sozinha, abro o pacotinho, que já ficou um pouco maior e choro, choro e choro. 
Não brava com ele, por ama o pai e nem fica brava comigo por não suportar isso, mas apenas ponho minha dor para fora, através das lágrimas, sem incomodar, nem machucar ninguém. 
No decorrer da minha vida aprendi algumas coisas, entre elas.....aprendi que a pessoa de quem devemos cuidar melhor é daquela que convivemos com ela estreitamente e essa somos nós, os outros devem ser cuidados, mas para tanto temos que estar de bem conosco e ponto final.
Preciso me preparar, afinal tenho mais alguns eventos pela frente, vou levando e aprendendo dia a dia.
Até porque, se está bom para todos, quem tem que aprender a lidar com a situação sou eu.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

REALIDADE....



Sabe qual é a pior coisa após a separação? Você recuperar a sua auto estima, o seu amor próprio, a sua personalidade.

Fiz descobertas imensas nestes 1 anos de separação, descobertas que estavam enterradas, enterradas não é o termo correto, eu diria trancafiadas a 20 mil chaves dentro de mim.

Uma delas foi a capacidade de viver. durante um período da minha vida, achei q minha melhor coisa era ser mãe, esposa, tinha me perdido da mulher que nunca fui.

Nunca fui porque a mulher que nasceu depois da separação foi alguém que eu não conhecia, alguém que eu não sabia q existia, mas muito melhor do que eu podia imaginar.

Hoje me olho no espelho e não encontro requicios da outra mulher, às vezes me sinto poderosa, outras maravilhosa, fico até inibida comigo mesma por me achar tanto assim, só q eu sempre estive ali, com todas aquelas qualidades, com todo aquele amor para dar e receber e não havia retorno.

Durante um período da minha vida, senti como se quisessem me fazer acreditar, e quase conseguiram, que eu era uma mulher fraca e que precisava de alguém ao meu lado para me direcionar, para eu seguir.

Descobri q não preciso. Que só preciso de alguém q queira me amar como eu sou, com os meus todos defeitos e alguma s qualidades, de resto.... eu me viro, não é fácil, mas é gratificante.

Tem histórias pacas por aí a fora de mulheres que matam 5 leões por dia e sobrevivem, eu mato um, às vezes 2, mas estou feliz.

E felicidade incomoda. Sempre.

Estou querendo reajeitar minha vida, não é fácil, mas preciso. Sei q vou perder algumas "mordomias" mas vou conquistar o q sempre quis.... a Liberdade.

Quero levar meus filhos para crescer com responsabilidade e felicidade incutida no peito e no coração.

Precisamos de nosso espaço e vou batalhar por isso, devagar, pq tenho q dar um passo de cada vez, não posso me precipitar, nem correr, mas acredito em mim. Em 32 anos aprendi a acreditar.

Se eu soubesse q a separação ia me dar essa dimensão.... teria me separado antes.

Relacionamentos me deixam sempre assim, com medo das algemas, com duas crianças então, o medo vira pavor.

Ando fazendo coisas q nunca fiz na vida e q sei q não preciso deixar de fazer, só encontrar um caminho, um vão.

Às vezes é díficil, mas sempre achei q o q vem de forma fácil não tem muito valor, fica sem sabor.

A realidade é dura, mas vale a pena, tenho q me adaptar a certas coisas, porque viver é isso, e sei q posso, antes achava que não, agora tenho certeza que td é possível.

Minha alma está sendo nutrida, meu coração... vai bem obrigada, e a vida ..... está aí para ser vivida, tem seus encantos e seus desabores, mas um serve para compensar o outro e ponto final.

Por hora é só, bjs a todos...

    

ÁLBUNS DE CASAMENTO

Outro dia, num daqueles dias, onde parece que os ex se juntaram e querem acabar com o nosso bom dia, estávamos conversando quando o assunto surgiu espontâneamente: o que fazer com o álbum de fotos do casamento?




Tão cheio de lembranças e rostos conhecidos... inclusive o do ex, no meu caso, o pai das crianças.



Tem gente que rasga, põe fogo, outros jogam pela janela.... O meu? Está bem guardado, quase enterrado, mas não jogo fora.



Por quÊ? É simples. Fotos são recordações de momentos que foram felizes, não importa se hoje a realidade é outra.



Tenho filhos, e cedo ou tarde eles vão querer saber a história dos seus pais, diga-se de passagem, uma história que não me faz orgulhosa e nem feliz, mas escolhas tem dessas coisas, você sempre sofre as conseqüências e tem que arcar com elas.



Duro é vc olhar fotos e ver aqueles rostos felizes, com semblantes cheios de promessas e sonhos, que, se estamos falando sobre isso, é porque não se realizaram ou se quebram pelo caminho.



Mas não acho certo se livrar das lembranças, como se pudesse abrir um vácuo entre o antes e o depois, mas isso vai aliviar a dor? Diminuir a tristeza? Alterar o passado? Claro que não.



O pai dos meus filhos queria levar o álbum para os parentes ver, depois da separação, e ainda arrematou: “.... Quem sabe não ponho fogo nisso tudo?”



Minha indignação foi suprema: “....Como assim?! Por fogo???!!!! Se vc já não ia levar antes, não vai ser agora. Se alguém tiver que queimar qualquer coisa aqui, esse alguém sou eu, já que fui eu que paguei!!!!!!!!



Materialista???? Pode ser. Mas não admito esse tipo de desaforo. Por mim teria tirado eles das fotos e guardado minhas imagens, mas, infelizmente não dá. Então guarda-se tudo e espera-se que um dia consiga olhar para tudo aquilo, sem um pingo de emoção, apenas fotos de pessoas distantes, quem sabe?



Mas é isso, que mais se pode fazer? Ter paciência e deixar o tempo agir, aos poucos.



Por hoje é só....

sábado, 29 de outubro de 2011

Um pouco de minha Historia!!

Este blog é o resultado de uma conversa de final de expediente, quando mulheres se reúnem e trocam algumas confidências, às vezes tristes, Às vezes irônicas, outras tantas engraçadas. Afinal, a vida gente é assim mesmo, cheia de altos e baixos , cheia de amores e desamores, cheia de esperanças e desilusões, regada de alegrias e algumas tristezas.O título também saiu em conjunto, nessas conversas, tão frutíferas, tão intensas, em algumas vezes, tão recheadas de vivências.
Vou pincelar minha história, e gostaria, q sempre que quiserem, me contem um pouco da de vcs, para fazermos matérias juntas e aprender um pouco mais com a vida e conosco.
Antes de eu me casar eu já tinha um filho de outro relacionamento que se chama Gabriel.
Não casei cedo, aos 27 anos entrei ao altar ao lado do meu pai, todo orgulhoso.
Naquele tempo, tenho muito claro na minha mente que, achava, de coração, q fazia a coisa certa.Que seria amada e q amaria, por toda a vida.
Alguns amigos próximos tentaram me avisar, mas às vezes, nossos ouvidos não entendem, ou não querem entender.
Nunca fui muito namoradeira, tive poucos namorados, alguns ficantes, mas minha perspetiva de vida era constituir uma família e batalhar para as coisas que todo mundo quer: uma casa linda, um carro para facilitar a vida, filhos para coroar o casamento... Sonhos meus, somente.
Namoramos  1 anos, e ficamos casados por quase 5.
Durante o namoro, ele tinha alguns comportamentos que eu não gostava muito, mas achava que podia superar, tinha certeza que gostava de mim, ou queria acreditar muito nisso.
No início do casamento, tudo era lindo, tudo fofo, um doce de pessoa... Até eu engravidar ....
Não brigava, mas fazia birra, me provocava, me irritava com as pequenas coisas, bebida demais  e falando mal das outras pessoas como de seu ex-mulher q tinha colocado ele na justiça de seu filho que era um bastado como ele dizia,de suas irmãs,do próprio pai e de sua família em geral que dizer do seu próprio sangue!Me humilhava na frente dos outros, como se eu fosse muito fresca, muito cheia de nove horas. Passei mal a gravidez inteira, o tempo todo enjoada, durante 9 meses, dores de cabeça horríveis, um sono que me torturava, era só encostar que eu dormia. Para ele era pura frescura. Passei, sozinha por toda essa dor, q me afligia a alma. Todas as mudanças da gravidez, além da pressão alta, devido ao bom tratamento que eu recebia. Ás vezes perguntava a Deus porque ele tinha se casado comigo, se não gostava do meu corpo (sempre estive acima do peso, inclusive antes e durante o namoro ), não gostava de mim. Deus estava aguardando para me responder.
Meu filho nasceu no dia 13/10, um dias depois do Dia da Criança, quando na véspera, ele foi comprar os presentes das minhas sobrinhas e do meu filho, não trouxe o q eu queria e ainda fez pouco de mim, na frente de algumas pessoas como sempre ele fazia. Deu uma tristeza tão grande, queria muito sumir, evaporar. Guardei aquela raiva por 3 dias, no 1º fizeram a cesária, nasceu .
Voltei para casa e o encantamento com o menino parecia que tinha melhorado um pouco astral, estávamos aparentemente bem... Até meu pai adoecer gravemente e iniciarmos uma perigrinação para visitá-lo e logo em seguida eu tive q tomar conta do meu pai...
A pressão era tanta que quase que meu ginecologista, um amor de médico, pediu para conversar com ele. A tristeza era eminente no meu olhar que vivia cheio de lágrimas, tamanho o desprezo que ele me dava, brigas diárias com meu filho  13 anos ainda, tudo era motivo para ele criticar, para me irritar.
Voltei para o hospital  novamente com 7 dias em casa com uma febre e com dificuldade respiratória fiz vários exame foi  descoberto uma uma bola dentro de mim de 600ml de sangue fiquei mas 29 dias internada e sempre ouvindo besteira e sei q tudo isso foi accionado por ele  brigas dentro de casa .
Dessa vez foi pior,  sem como fazer nada ele sempre dizia coisa que não me fazia bem,com o meu filho no colo ele dizia filho se sua mãe vai morre você já tem uma madrasta..aquilo eu fica triste sozinha dentro de quarto sem meu familiares mas graças amigos que me ajudaram na  a passar  rápido os meus dia internada, o pai da minha filho pouca importância deu ao fato.
Quando a situação chegou nesse ponto, meu Deus como eu pode ser tao egoísta comigo mesma nada estava bem.Logo depois fui para casa  nada de melhora o nosso relacionamento a cada dia q passava eu vi com o monstro que me casei...Meses depois meu pai foi internado, as coisa  ficou pior teve a 2 traição então resolvi: peguei meu filho lindo e fui para casa da minha mãe. Ele ia acabar matando meu filho e a mim.

As coisas começou a complicar com meus irmão começou adquiri raiva de Ricardo pq ele falava como demias com praga para minha mãe e nunca respeitou ela!Ate q um dia a casa caiu ele fez coisa q eu não estava esperando começo a beber e falar mal da minha família e da minha mãe que toma conta do seu próprio filho !Ele me agrediu verbalmente e fisicamente fui para na delegacia da mulher dei pela primeira vez dei parte!Eu com um bebe de colo e ele nem pensou na consequente do q poderia acontecer com o nosso filho,o meu filho mas velho não queria mora comigo por causa dele!
Depois de algum tempo meu pai se foi , perdi um amigo muito querido e  meu filho e um bebezinho. Passado alguns meses tomei coragem e voltei.
Mas as coisas pioraram, ele quase não parava em casa direito e a vida seguia dura. A tristeza tinha tomado conta da minha alma.
Certo dia, olhei no espelho e me perguntei: onde está aquela mulher com um brilho vívido no olhar, com esperança e força para lutar, com coragem de acreditar no amanhã? Eu sabia onde ela estava: se afogando na tristeza, na solidão da vida a dois, na humilhação de quem não conseguia melhorar, e numa gama imensa de tantas frustrações, de tantas lutas em vão, de tantas crenças que foram jogadas ao chão, sem um  pingo de respeito.
Ainda aguentei um tempo,  as coisas pioraram, tivemos mudar para a casa perto da minha mãe. Eu sabia q não seria fácil, mas não tinha idéia do que ainda me aguardava...
Ele se fechou, se tornou uma pessoa de in suportável convivência. Passava todas as horas que estava em casa trancado no quarto, se as crianças se aproximavam ele gritava e as mandava sair, sempre aos berros.
Meus finais de semana eram infernais. Eu queria trabalhar todos os dias e por 24 quatro horas, não queria voltar para casa. Meus filhos eram os únicos q conseguiam me manter firme, meus motivos de alegria.
Em um certo dia, do ônibus, meu irmão viu ele com uma mulher em certa praça, e logo depois dela, minhas primas viram ele beijando a mulher. Eu já tinha pego algumas evidências aqui e ali, mas vc nunca quer acreditar, acho q o mundo vai cair na cabeça e vc vai se estra bicar toda. Dei tempo ao tempo. Conversei, expliquei o ocorrido e avisei: se mais alguém vier me falar alguma coisa, qualquer coisa, não tem volta, acabou.
Dois meses depois, minha prima veio me falar que ele estava desfilando no centro da cidade que moro com outra mulher. Detalhe, eu trabalhava até às 20hs00, tinha sido promovida e estava ralando para aprender o serviço.
Primeiro não queria ir, depois tomei coragem e fui, flagrei ele com a mulher quase enfiada dentro dele.
Não fiz escândalo, chorei muito, não sei se de raiva, de ódio ou de tristeza por ter sido tão tonta.
Pensei em dar outra chance, insegurança de momento, mas como que eu ia olhar para aquela cara sem sentir ódio? e o pior que o ódio não seria dele, seria de mim por ser tão tonta.
Tomei coragem e falei que não queria mais nada com ele. Ficou algum tempo na mesma casa q ele, pois nem os parentes queriam ele perto de mim...Eu sai em um sábado, por volta das 6hs da manhã para ninguém me ver .Voltei para casa da minha mãe aonde ate hoje eu resido não quiz olha para trás aonde tive tanto sofrimento!
Não sei dizer qual foi a sensação, mas aos poucos fui descobrindo.
Descobrindo a vida e a alegria voltando aos poucos para minha alma, o brilho do olhar, há tempos perdido, estava ali,novamente.
Voltei a cantar, o sorriso voltou a ser fácil, criei coragem para novos projetos, algumas empreitadas, coisas de tempos e tempos. Perdi o medo de aparecer.
Hoje sou uma pessoa melhor, estava tudo guardado dentro de mim, mas precisei de um sacolejo da vida para aprender, passei por tudo, agradeço a cada dia a Deus por ter me ajudado nos momentos ruins, e ressalto que não tenho coragem de pedir mais nada, porque sei que tudo que ele podia fazer por mim ele fez quando eu mais precisei. Hoje, sinto sua presença por perto, sempre, mas peço para que ele só me proteja das coisas ruins e das más influências.
Aprendi q td tem seu tempo e sua hora e nada acontece por acaso, nada, absolutamente.
Tudo tem permissão de Deus e nosso consentimento. Somos totalmente ativos nas situações que vivemos, porque sempre temos escolhas e nós é que fazemos, mais ninguém.
Bom, é isso, em breve estarei postando novas histórias, novas mensagens e opiniões.
Bjs e não deixe de comentar, diga o q achou da matéria se torne um (a ) seguidor (a). Parte superior do formulário

PESADELOS DA MULHER SEPARADA!

Pensei muito para escrever sobre esse tema e na realidade as únicas experiências que posso relatar são as vividas por mim, ou dos "depoimentos" que ouço no dia a dia.
Basicamente nosso pesadelo é o de repetir o erro. Digamos que ficamos mais seletivas, procurando sempre alguém mais parecido como q você acha ideal.
Algumas, como eu, se depara com um universo que estava encoberto por uma manta, não sei se grossa ou fina, diria que densa o suficiente para garantir que não veria absolutamente nada além com q estava vivendo.
Outras, se jogam em emoções diversas, entrando em "n"s relacionamentos seguidos, querendo viver intensamentetudo o q não viveu antes ou durante o relacionamento que acabou.
Formas diferentes de apagar o passado de dor e tristeza, angústias e decepções, ou tentar apagar o amor ainda existente.
Algumas pessoas me dizem que devo ter sofrido muito com a separação, pois sempre estou falando dela.
Na realidade, a separação em si foi muito mais um ato de LIBERTAÇÃO do que de sofrimento, e devido a este sentimento tão profundo que comento tanto, tentando mostrar para os que estão infelizes dentro de um relacionamento, que pode haver vida fora, que pode haver prazer e alegria, nos não sabemos disso, até sermos obrigados a por o nariz para fora e sentir  o vento batendo nele, livremente.
Para mim foi como sair do fundo do mar, sem roupa de mergulhador e no último minuto chegar a superfície, e além do ar enchendo os pulmões ver toda a paisagem azul e amarela te esperando. Sorrindo para você.... F A S C I N A N T E !!!!!
Fico transtornada quando as pessoas me dizem assim: " Vocês podiam voltar, faziam um casal tão lindo...""Lindo" era viver dentro da minha casa, ouvir o que eu ouvi, passar pelo que eu passei. A felicidade está dentro de mim, está florescendo, a cada dia uma flor diferente, logo, logo, vou ter um jardim, rsrsrsrs.
As pessoas podem achar o que quiserem, mas ninguém pode querer nada. vivam suas vidas e deixem que da minha eu cuido. É o que sempre digo.
[Image]Quando ouço esse tipo de coisa, me sinto como nos filmes, quando mostra a cena do condenado e a porta da carceragem se fechando, e aos poucos as paredes vão se estreitandoe me deixando espremida, uma sensação horrível.
A redescoberta da liberdade é maravilhosa,  M A R A V I L H O S A.

Abraçar um amigo (a ), sorrir quando tenho vontade, cantar aos quatro ventos, ouvir a música que eu quiser, assistir o que tenho vontade, ficar quieta se estiver afim, rir alto, com vontade, ser feliz, infinitamente feliz.
Antes me sentia presa, parecia que para qualquer lado que me mexesse, estava me espetando, me incomodando.
Meu pior pesadelo é me  ver presa novamente presa a um relacionamento assim, mas uma amiga muito querida me disse certa vez que "quando mudamos, não temos como voltar a ser o que já fomos", e ela tem toda a razão, não há retorno.
Já tive algumas tentivas de relacionamento e já percebi q estou diferente, algumas concessões não consigo fazer mais e ando muito sicera, o que pode ser um defeito, mas cá entre nós... aos quase com trinte e tres anos, não tenho muito tempo para jogos, nem para ficar contando lorotas, eu sou eu e pronto, me aperfeiçoando em mim mesma a cada dia, sempre disposta a cometer erros, e a aprender com eles, libertando minha criatividade, minha imaginação, e disposta a encarar a vida como ela se apresentar, no mais, quem tiver coragem para encarar essa nova mulher, que venha...

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Separação, a única saída?

Quando a vida afetiva está desgastada parece que isso se reflete em tudo na vida e é comum muitos sentirem dificuldade em eliminar alguns quilos, principalmente por não se sentirem amados, desejados.
 É momento de
Parar e refletir o que está acontecendo.

Quando a vida do casal torna-se insuportável, uma alternativa sadia pode ser a separação. Se vocês já não se falam mais a não ser o necessário, não há respeito, cumplicidade, amizade, é preciso fazer uma análise e indagar o que ainda têm em comum, além de morar sob o mesmo teto.

Caso as duas partes concluam que nada mais de sadio as une e que não é mais possível melhorar a vida em comum, pois ambos passam o tempo brigando ou sonhando com o afastamento, a separação pode ser a última opção saudável, ainda que dolorosa. Se após uma consulta séria a seu coração, ainda tiver dúvidas, procure bons motivos para vocês continuarem juntos e defina o que ambos precisam fazer para reformular o relacionamento.

Tente definir os motivos que o levaram a unir-se àquela pessoa ou a conviver tanto tempo com ela. Indague-se, por exemplo, "por que fiquei com esta pessoa até agora?", talvez você descubra coisas boas do relacionamento e motivos para tentar mantê-lo.

Entretanto, se a resposta de sua análise profunda for pela separação, não tema, siga em frente, mas siga consciente de que a separação não é uma saída mágica, nem simples. Separar-se de forma saudável, sem culpas, manipulações ou preconceitos, não é fácil. Existem casais que conversam e chegam à conclusão de que o melhor é dissolver sua união, mas não conseguem. A separação ainda é uma experiência extremamente dolorosa e desgastante.

O desejo de separar-se raramente acontece de repente. Só fica claro quando não há mais respeito, confiança, admiração, nem amor ou atração e acontece a traição. Ou ainda, quando se sente que não é mais possível realizar os desejos com o outro, quando não há mais sonhos em comum, quando não há mais saudade, vontade de estar junto.

Pode até ser que uma das partes não perceba ou finja que não percebe, mas a outra, aos poucos, vai dando sinais do desgaste, pois ninguém deixa de amar de uma hora para outra. O gesto da separação pode parecer repentino, mas o desejo já estava presente há muito tempo, por mais que não tenha sido verbalizado.

Saber que sobreviverá à separação não impede de ficar indeciso, sentir medo e a dor da perda. Qualquer decisão tomada na vida, implica em ganhar algumas coisas e perder outras, abrir certas portas e cerrar outras. Enfrentar perdas, contudo, é um dos maiores problemas do ser humano. Por isso, a perda de um relacionamento, de uma possibilidade de vida em que se acreditou um dia, precisa ser elaborada. Para elaborarmos essa perda com menos sofrimento, precisamos pensar nas vantagens que teremos com a decisão, a curto e longo prazo.

O que não podemos é ficar anos na indecisão. Quando finalmente conseguimos nos decidir e tomamos as atitudes necessárias para cumprir a decisão, é comum sentirmos um certo alívio, pois, com isto, acabam as brigas, as discussões intermináveis e as agressões, não só com o outro, mas principalmente, consigo mesmo.

Muitos casais se surpreendem ao descobrir que o ato da separação não provoca sofrimento; isso acontece quando já sofreram ao longo dos anos e quando a decisão se concretiza, o alívio é maior que a dor. Mas também há aqueles que sofrem, e muito, após a separação, pois sequer imaginavam.

Também são comuns sentimentos como culpa e rejeição. A perda torna-se dolorosa. Além da perda física do outro, perde-se a relação, os planos futuros, tudo o que se acreditou um dia e a expectativa de viver pra sempre junto daquela pessoa. Podemos e devemos nos permitir sentir a tristeza, mas sem exageros, para não cairmos em depressão. A forma de evitar isso é a consciência clara de que tudo tem limites. Apesar de não ser fácil aceitar essa realidade, ninguém pode impor viver ao lado de quem não se quer mais para dividir a vida.

A ruptura é um processo que ocorre em diversos níveis. No plano externo, precisamos comunicar nosso desejo ao outro, mas o mais difícil é o processo interno, psíquico. Nesse plano, o processo de elaboração da perda começa antes da decisão e, em geral, termina muito depois da separação. Para evitar a sensação de perda, a frustração e o luto, sentimentos inevitáveis, desenvolvemos mecanismos de defesa como a agressividade, a fuga pelo trabalho e a total desvalorização do outro. Muitas pessoas colocam-se em constante movimento, ocupando todo seu tempo e negando seus desejos e emoções mais autênticas, o que não contribui em nada para a superação da perda.

É possível, porém, aproveitar este momento de elaboração para transformar a crise em algo enriquecedor, encarando como uma oportunidade de reconstrução de nosso próprio "eu". Ao elaborar todas as raivas, culpas e tristezas e assumindo nossas responsabilidades, adquiri-se a capacidade de perdoar a si mesmo e ao outro.

O passado não pode ser mudado, mas podemos aprender com ele. Assim, nossa auto-estima, que estava baixa, aos poucos tende a crescer e readquirimos confiança para dar os próximos passos. Em conseqüência do crescimento pessoal, podemos fazer um balanço de nossos sentimentos mais íntimos e experiências passadas, não para ficar chorando, mas para aprender e crescer ainda mais.

Os momentos de solidão são inevitáveis, mas podem ser vividos com dignidade e serenidade. Eles oferecem uma oportunidade de nos conhecermos mais e mais, de nos tornarmos responsáveis por nós mesmos, termos confiança em nossa capacidade de pensar, discernir e ir em frente. Reestruturando nossa auto-imagem, reaprenderemos a nos amar, sem esperar mais do outro.

É importante lembrar que a separação é uma alternativa positiva quando a relação não tem mais nada de sadio, mas não deve ser uma postura de vida, que nos leva a pensar em ir embora a todo o momento que surge uma dificuldade. Se após uma consulta séria ao seu coração a resposta for negativa, ou seja, continuar junto, peça perdão pelos seus erros, reconheça sua parte, repense tudo e recomece. Mas se a resposta for pela separação, pois não há mais amor, siga em frente, acreditando acima de tudo em você mesmo.

A dependência que faz tanto mal!

Embora o começo de todos os relacionamentos afetivos seja regado a muita sedução, sonhos e desejos, infelizmente com o tempo, o envolvimento emocional pode levar à dependência, rotina e desgaste.


Uma pessoa pode se tornar dependente de comida, drogas, álcool, jogos, trabalho, filhos ou amigos. Mas é na relação a dois que com mais freqüência a dependência se torna destrutiva, podendo sem dúvida, tornar-se doentia e simbiótica, impedindo o crescimento e a troca entre o casal. A dependência geralmente acontece quando um ou os dois já tiveram experiências durante a vida de abandono, rejeição, levando-os a temerem passar novamente por isso. Cria-se a dependência, como uma forma desesperadora e fantasiosa de impedir que aconteça de novo.

Mesmo quando a realidade mostra uma relação transformando a vida em um pesadelo, muitos acreditam ainda que estão sonhando, pois é difícil acordar. A pessoa ao sentir-se incapaz de mudar sua vida, se acomoda. Geralmente a dependência psicológica acontece por necessidades inconscientes nem sempre identificadas. Além disso, ela propicia gratificações secundárias, como a sensação de segurança. É como se a pessoa respirasse através do outro, como se o outro fosse o responsável pela manutenção da sua vida e do ar que respira. Talvez por causa dessas gratificações, muitos sentem dificuldade para se libertarem, ainda que a relação esteja totalmente destrutiva.

Os dependentes deixam que desvalorizem tudo que lhes é mais caro: seus sentimentos. Perdem completamente o valor ao se permitirem que o outro jogue no "lixo" seu eu mais verdadeiro, desprezando tudo que dizem, sentem, fazem, pois nada que é seu é valorizado, ao contrário, tudo é motivo de crítica, fazendo-os acreditarem serem incapazes. O que não é verdade!

Em geral, essas pessoas tornam-se tristes, depressivas, enclausuradas em seus quartos escuros, podendo ficar assim durante anos, até o momento em que não suportam mais e explodem. Algumas também implodem, ou seja, somatizam e adoecem gravemente. Depois de externalizarem toda raiva contida, e conseguem retomar de alguma forma sua saúde mental, podem perceber as contradições no outro e em si mesmo, tomando consciência de quanto eram sufocadas sob os valores e interesses de terceiros. Retomando essa consciência, que pode ser adquirida através do processo de psicoterapia ou mesmo da profundidade da dor, começam a perceber seus próprios valores, seus desejos, vontades e sentimentos, resgatando assim com sua saúde mental, a auto-estima e o amor-próprio.

Neste momento percebem que são capazes de ouvirem suas próprias vozes e não mais os gritos que as ensurdeciam e as palavras que as dilaceravam, percebem que suas vozes podem voltar a se tornarem novamente doces, suaves, como uma melodia gostosa de se ouvir. Conseguem assumir a responsabilidade pela própria vida, não mais colocando a sua vida na mão de quem quer que seja, mas na única pessoa em quem pode confiar: em si mesma. Claro que tudo isso exige muitas lutas internas, rever um passado que machucou muito, mas que se não for identificado e elaborado, continuará machucando através das repetições de padrões antigos e na manutenção de relações destrutivas.

Para romper esse círculo vicioso é preciso identificar as necessidades que não foram supridas durante a vida, principalmente na infância, entender que por mais que tenha machucado, já passou e desprender-se da ânsia, inconsciente é claro, de compensar perdas e rejeições passadas por meio de um relacionamento dependente como garantia de não mais ser abandonada. E ao conseguir se libertar de um relacionamento doente, cure cada uma das feridas existentes e não se entregue imediatamente a um novo relacionamento, pois será grande o risco de transferir os comportamentos viciados se ainda não forem identificados, podendo comprometer mais um relacionamento.

Muitos ainda dedicam suas vidas à procura da sua cara metade. Sem dúvida, seriam mais felizes se permitissem a si mesmos serem seres inteiros, capazes de aceitar e conviver com outro ser inteiro e não descobrirem depois de muito sofrimento, que a relação se manteve porque na verdade havia duas pessoas doentes e excessivamente carentes de amor. Quando um ser inteiro encontra-se com outro ser inteiro, tornam-se duas pessoas predispostas ao crescimento, a troca, a uma relação de paz e harmonia e não de brigas e desentendimentos.

Quando se inicia esse processo de libertação é natural sentir-se triste e em alguns momentos duvidar se conseguirá, mas conforme as coisas forem acontecendo e for sentindo um certo alívio por poder fazer as pequenas escolhas do dia a dia, não ouvir mais críticas, nem cobranças, nem sentir-se mais culpada pelo que fez e não fez, o alívio virá com certeza e te dará a certeza que mais importante que viver um grande amor é viver em paz consigo mesma!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Só depende de você…


Eu quero que me aceite com minhas loucuras constantes, meus surtos e meus medos. Minhas teorias, meus defeitos e qualidades,minhas  manias, desejos e vicios…
Se é para me amar, tem que amar por completo, sem cautela, sem medo, sem receio.
O meu humor pela manhã depende de como foi a noite no dia anterior. Café da manhã na cama , para mim, é um cafuné gostoso, massagem no pé e um amorzinho matinal. Assim começo bem o meu dia. Gosto de ouvir música alta, dançar coladinho, tomar um bom vinho… isso pode ser antes ou durante o prazer…rs
Pode, por favor, me ligar pelo dia e me surpreender em algum momento? Preciso ser surpreendida constantemente! Fala doce e rouca ao telefone me desbanca, já vou dando a dica! Sou movida a comunicação então posso estar visível ou ocupada, mas disponível só estou para quem vale a pena e abro uma exceção para você (se merecer).
Posso ser sútil nas palavras e falar baixinho no seu ouvido. Fingir que não vejo o que me incomodou ou até mesmo esquecer o ocorrido, basta valer a pena! Prometo ter sempre algo incentivador a lhe falar e sempre escutar suas lamentações. Fazer suas vontades e achar graça de suas piadas… Mas isso tudo dependerá do que você será para mim, caso contrário…
Eu posso ser dura e inabalável. Falar o que me vem à cabeça e ser decidida em minhas convicções. Ter personalidade forte e provar que faço melhor que você as coisas, ser honesta, transparente e irredutível. Não acatar, não obedecer e fazer você perder a cabeça com o meu rebolado…rs
Preciso de sua gratidão, de sua lealdade e de sua companhia.Nunca me despreze! Preciso de atenção! Atenção em quando me entregar, em quem acreditar e no que pensar a respeito… Será que você pode me ajudar?
Sou mulher! Mulher na origem, na essência,aquela que faz biquinho quando tropeça, fica sentida com palavras grosseiras e não gosta de ser contrariada. Sou assim, de um lado “meiga e dócil” e do outro “fatal e explosiva”. E aí, qual você vai querer?
É isso! Sou todas elas em uma só e posso ser quem você desejar, na hora que for conveniente, basta que você saiba lidar  e me amar, como eu te amo!
Porque tudo é simples no meu mundo, você será meu Rei e eu sua Rainha, e reinaremos da cumplicidade de nossas atitudes, que serão apenas fazer um ao outro feliz!
Tudo depende de você! Vem para o meu mundo!!!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Se pudesse voltar no tempo...

Ontem eu estava caminhando no shopping, distraída com meus filhos para compra o presente do Dia das Criança, quando me deparo com um doido careca e barrigudo,acenando freneticamente na minha direção. Eu fiz o que qualquer um faria na minha situação: ohei para os lados e para trás, para saber se era comigo MESMO que aquele estranho ser estava falando. Era.
Trata-se de um colega do colégio, que eu não via há mais de 20 anos.Só depois que ele se identificou é que pude reconhecer vestígios daquele rapaz tímido que estudou comigo no 1º grau. Ele estava casado há 18 anos com a mesma mulher, tinham um casal de filhos. Ele trabalhava na mesma empresa desde sempre, morava na mesma casa, a vida dele parecia ter transcorrido sem grandes sobressaltos. Exatamente o oposto do que aconteceu na minha vida -eu casei duas vezes, tive dois filhos, minha família antes conservadora, mostrou-se com o tempo ser um bando de pessoas descompensadas (vulgarmente, desequilibradas), com as quais mantenho um relacionamento  cauteloso, sempre tentando me proteger física e psiquicamente.
Aí vem a dúvida: como vim parar aqui? O que deu tão errado para que eu viesse parar nessa sanice que é minha vida hoje?
Mas olhando aqueles olhos cansados do meu velho amigo, que aparentavam bem mais do que seus 40 e poucos anos, percebi que o comodismo e a rotina também cobram um preço. O preço da segurança é a perda do brilho, da graça, do "je ne sais quoi", como dizem os franceses.
Se eu tivesse que viver minha vida novamente, eu ainda escolheria ser inquieta e arriscar o certo pelo sonho. Eu, definitivamente, não me acomodaria em um emprego monótono, em um casamento monótono, por medo ou falta de opção. Exatamente como foram as minhas escolhas até hoje. Mas, se eu pudesse voltar no tempo, eu só gostaria de aprender a ser TOL
ERANTE. Eu perdi amores, amigos, oportunidades, por ser radical em alguns momentos. Aquele namorado que não agiu da maneira como eu esperava ... eu teria mais paciência e compreensão, respeito pela maneira dele ser e pensar, ainda que diferente da minha.
O grande erro da minha vida foi não ter respirado fundo e contado até 10, em situações de conflito. Nessas sitiações, eu sempre empunhei a espada e me protegi com um escudo, e não dei uma segunda chance a pessoas que eu amava.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Uma carga de energia pelo fio…rs


Intrigada por não compreender, resolvi questionar…
Perguntei…
O que te faz tão infeliz?
Já observou claramente ao seu redor, o quanto você tem e em quantas conquistas ja conseguiu?
De que te basta estar repleto de amigos, se nunca eles suprem a sua solidão?
E para que mostrar um sorriso largo e vigoroso se lhe dói fazê-lo sem vontade?
Qual é a vergonha de mostrar que você não é tão valente assim?
Para que chorar sozinho na cama na madrugada de domingo, se ninguém pode lhe ouvir?
O porque de tantas cobranças e lamentações? Já parou para pensar no que pode acontecer a partir de agora?
Pois bem… eu tô aqui!!!
Agora é comigo! Porque quando aceitei ser sua amiga, no contrato dizia “para todas as horas” e assinei com gosto!
E… continuei.
Meu amigo, faço essas perguntas com o intuito de lhe salvar, salvar sim! Salvar de “você mesmo”! De sua dor, de sua auto piedade…
Lembrar-lhe que a resposta de todas essas perguntas é a mesma FALTA DE CORAGEM, mais conhecida como MEDO!
Já parou para observar os “sinais da vida”? Estão em toda parte!
No lenvantar com saúde, no abrir da geladeira e ter o que comer, na experiência adquirida com o seu trabalho, nos amigos que lhe animam, na familia que ampara, nas conquistas e sonhos…
Esqueceu? Como pode?
Amigo, desligue a Tv, é só tristeza lá fora! Que tal trocar por um bom som alto?
Calma! Os problemas irão se resolver, mas enquanto isso, vamos tomar um chopp e falar bobagens. Também tô muito a fim de colocar o pé na estrada o que acha? Sempre te achei uma boa companhia.
Ah, falando nisso! Também me dá muita fome quando estou ansiosa, então vamos naquele restaurante que adoramos… Ah! não sabia? Também to cheia de problemas..aff!!!..rs É cada um… vou te contando no caminho, mas só conto porque sei que vai rir muito…rs  (porque rir das desgraças dos outros é melhor…rs) Assim percebemos que os nossos não são lá essas coisas..rs É verdade! Vou te provar! Peraí!
Então o negócio é o seguinte te arrumo uma companhia e você me apresenta aquele seu amigo gato. Humm, aquele que faz qualquer mulher esquecer qualquer problema…Adorooo!!!… e no final da noite a gente planeja como vai ser amanhã, e aí começamos tudo de novo…combinado?…rs
A bateria do meu cel ta acabandoooo…viu acabou com minhas energias…rs Peraí, vou ligar na tomada, para a Ruiva aqui as energias nunca acabam…kkk (bem, depende de quem vai acabar com elas..rs) Mas com você amigo, eu dou conta, vamos lá…
Foi bom né? Mas como é que começamos esse papo mesmo?! Já até esqueci, qual foi o propósito?! Ah… deixa para lá, não esquece amanhã temos horários marcados, planejamos coisas demais, será que o final de semana suporta?..rsrs
Bem, não tem importância, pois sou sua amiga em tempo integral e temos a vida toda para planejar! Uhuuu!!
…desliguei o telefone, e só para constar, como vocês puderam observar, tô com o final de semana lotado!!!..rsrsrs
Dedico esse texto a todos os meus ”amigos” e especialmente a “um”, que descobriu que nunca esteve sozinho, que estava sorrindo sem dor e que chorava muito, mas as lágrimas eram de alegria!


Me acostumei ficar sozinha e não consigo namorar!


Namorar não é fácil, além da responsabilidade de estar no coração de outra pessoa, você ainda precisa dar algumas satisfações como, para onde vai, com quem vai, que horas volta e porque não telefonou no dia anterior. Porém, óbvio que tem suas vantagens como, nunca estar sozinha, auto-estima alta, ter alguém para viajar e fazer coisas juntos sempre que possível e muitas outras coisas.
Algumas pessoas dizem que é impossível ser feliz sozinha (?), mentira! Se você está solteira há mais de 1, 2, 3 anos ou até mais, relaxe, não sinta-se complexada pois você não é a única que adora a solteirisse, o conselheiro também adora ser solteiro, e curtir a vida intensamente. Porém, o problema acontece quando você conhece alguém que meche contigo… hummmmm….
Você conheceu o bonitão e ele está disposto à levar algo sério contigo, no começo você até achou que pudesse dar certo, você realmente apostou naquilo, mas hoje você está vendo sua vida de solteira indo embora, o que fazer?
Antes de responder essa pergunta, gostaria dizer outra coisa, neste blog sempre costumo escrever o que as pessoas sabem, mas procuram omitir, garanto que tudo que escrevo você já sabe e sempre soube, apenas fechou os olhos e não quis ver a verdade.
Mas voltando ao assunto, então, nesse caso você precisa analisar todos os pontos com muito cuidado. Veja só, muitas vezes é inevitável sofrer por amor, porém, se você pudesse escolher entre sofrer e não sofrer, sem dúvidas você escolheria não sofrer. Estar solteira e namorar é uma escolha que você deve fazer, eu não posso fazer isso por você (e nem quero, sou mulher! huahauhau), mas posso te ajudar em algumas coisas, vamos lá.
  • Sabe muita coisa sobre ele, ou só o básico?
  • Conhece alguém com quem ele já namorou, ele é grudento, baladeiro ou mulherengo?
  • Já conheceu a família dele? Você foi bem tratada?
  • Fizeram sexo no primeiro encontro?
  • Ele já te pediu em namoro, ou está esperando ainda?
  • Vocês se vêem/falam com bastante freqüencia?
  • Ele mora muuuiiito longe?
  • A vida dele é estável? Ou é uma pessoa cheia de problemas pessoais?
Pense em cada coisa com muito carinho, se você é feliz solteira, então deve priorizar sua felicidade em primeiro lugar, encontre uma pessoa que te completa e seja feliz ao seu lado, do contrário seja feliz com a sua solteirisse e não tenha vergonha de nada.
Ps. A conselheira está solteira há mais de 1 ano e meio, talvez por opção, talvez não. ;)

   

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Montanha Russa!!


A ira dos deuses toma conta de mim! Parece que qualquer coisa que acontece de errado me revira o estômago e me dá vontade de socar o primeiro infeliz que cruzar o meu caminho. Que que é??? Tá olhando o quê???
De repente, como em um passe de mágica, começo a me sentir um pouco tristonha. Sei lá, acho que essa raiva toda me fez perceber como existem coisas erradas no mundo, esses políticos desgraçados, meu serviço parece me odiar, minha vida anda uma bagunça… Estou me sentindo horrível!
Meu espelho brigou comigo e vive me dizendo que já passei da idade pra dormir de maquiagem e abusar do álcool. Além disso, essa vida de solteira só é legal quando estamos cercadas de amigos ou quando queremos mostrar pro “ex” e para as amigas bem resolvidas que estamos por cima da carne seca. Estou sozinha, nessa cama fria e meus pés poderiam gelar um copo de vodka. Aliás, só a bebida pra me deixar mais alegrinha…
Buáaaa! Eu quero minha mãe! Quero um colinho, um beijinho no pescoço, um apertão, um tapa na bunda… Ai!!! Esse papo está me deixando excitada. Preciso de um chocolate urgente…um não, um quilo!!! Hummm…nham!
Já me sinto mais calma. Acho que estou melhor, acordei com uma carinha boa hoje e meu cabelo está de bom humor, nem vou precisar da chapinha. Opa! Aquele gatinho está me olhando… e que sorriso! Ah, acabei de receber um e-mail de um antigo affair (um Champanhe), dizendo que está com saudades dos nossos “papos”. Sei…tá me querendo!!! Vamos ver, vou me fazer de difícil. Até porque não sou uma mulher qualquer, dessas que dizem SIM no primeiro convite.
E por falar em convite, preciso ir. Tenho hora marcada na manicure e, em seguida, depilação e uma visita ao shopping! Afinal, nunca se sabe o que pode rolar…
É minha gente, isso é ser mulher. TPM é a coisa mais absurda e incrível que Deus inventou para nós. Cada dia, uma surpresa! Ah, se os homens entendessem…
Dedicado a todas as minhas amigas que sofrem e com certeza, dão muita risada disso tudo!


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Yana Siquara


Sou ★ Mãezona ★ acima ★ de ★ tudo ★ sou ★ guerreira ★ batalhadora ★ ,passei ★ por ★ altos ★ e ★ baixos ★ e ★ venci ★ á ★ todos ★ os ★ obstáculos ★ graças ★ ao ★ meu ★ Deus ★ tremendo ★ e ★ maravilhoso. ★
O tempo passou e eu mudei.Mudei porque amadureci ... mudei porque passei por tantas e tão diversas experiências, que consegui aprender com meus próprios erros ... mudei porque me decepcionei com ...amigos ... mudei porque me decepcionei com amores ... mudei porque conheci pessoas tão especiais que fui capaz de me inspirar por elas e me espelhar nelas para me tornar uma pessoa diferente ...... talvez uma pessoa melhor.O tempo passou, eu mudei e nem tudo, nem todos, me acompanharam.mais valeu a pena "Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante prá mim é saber que EU, em algum momento fui insubstituível. E que esse momento será inesquecível. Só quero que esse sentimento seja valorizado. Quero um dia poder dizer as pessoas que nada foi em vão. Que o AMOR existe, que vale a pena se doar as pessoas, que a vida é BELA sim, e que sempre dei o melhor de mim e que valeu a pena. (Mário Quintana) Aprendi..... Que amores eternos podem acabar em uma noite, que grandes amigos podem se tornar seus piores inimigos, e que o amor, sozinho, não tem a força que imaginei.. Que ouvir aos outros é o pior veneno!.. Que a gente nunca conhece uma pessoa de verdade, afinal gastamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos.. Que confiança não é questão de luxo, e sim de sobrevivencia! Que os poucos amigos que te apóiam na queda, são muito mais fortes do que os muitos que te empurram... Que o "NUNCA MAIS" nunca se CUMPRE, que o "PARA SEMPRE"
sempre ACABA...

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

GAFE



Acordo atrasada, o relógio não despertou (ou será que despertou e eu voltei a dormir?). Saio correndo para minha terapia, semana passada foi de lascar, vou fazendo mentalmente uma listinha de coisas a falar.
Esta noite fez um calor dos infernos, suei mais que um husky siberiano no deserto do Saara. N-ã-o dá pra pular o banho e deixar para tomar na volta. E sair com o cabelo espetado? Só se eu quiser matar o VIZINHO de susto. Chapinha neles. Lá se vão 40 minutos. Coloco um jeans e batinha (sem tempo para escolher roupa).

Estou na TPM, nesse período fico com peitões enormes- vejam, eles já são fartos por natureza, nesse período sinto-me uma vaca holandesa. Qual a pertinência dos peitos nesse relato? Vocês logo saberão.
Vou para a terapia dirigindo praticamente em duas rodas, mas cheirosinha e com cabelos esvoaçantes. Lá chegando, encontro uma paciente, Rita, que também faz terapia ali com outro psicanalista, mas que por mudanças de horário fazia tempo que não a via.

Ela olha para mim com o rosto alegre e sorriso aberto: você está GRÁVIDA!!!
...pausa...
(isso é tudo que uma mulher não deseja ouvir, exceto SE de fato estiver, o que não é meu caso).

Dou um sorriso amarelo e respondo:
-Não, querida, é que essa bata me deixa com barriguinha.
Tentando consertar o "inconsertável" ela diz:
-Ah, não é a barriga, imagina, vc nem tem barriga... É que seus seios estão volumosos. Então você colocou silicone, né?

Gente... uma dica. Quando você der uma gafe, não tente consertar. Como diz minha mãe, não desce do porco... Mude de assunto, não tenta justificar que é piorrrrr...

Bom, pra não ter que entrar em detalhes sobre minha TPM, sobre minha herança genética- todas as mulheres da minha família são peitudasssss, achei melhor assentir. Saí de lá prometendo passar a ela o telefone do meu cirurgião plástico. Assim que cheguei em casa, QUEIMEI a bata.
Peituda tudo bem, mas grávida??? afffffffffff.... ninguém merece, né?

Em tempo: não cheguei no estágio da mocinha da foto. Heheheheeh
 

GAFE!

Acordo atrasada, o relógio não despertou (ou será que despertou e eu voltei a dormir?). Saio correndo para minha terapia, semana passada foi de lascar, vou fazendo mentalmente uma listinha de coisas a falar.
Esta noite fez um calor dos infernos, suei mais que um husky siberiano no deserto do Saara. N-ã-o dá pra pular o banho e deixar para tomar na volta. E sair com o cabelo  espetado? Só se eu quiser matar o meu vizinho de susto. Chapinha neles. Lá se vão 40 minutos. Coloco um jeans e batinha (sem tempo para escolher roupa).

Estou na TPM, nesse período fico com peitões enormes- vejam, eles já são fartos por natureza, nesse período sinto-me uma vaca holandesa. Qual a pertinência dos peitos nesse relato? Vocês logo saberão.

Vou para a terapia dirigindo praticamente em duas rodas, mas cheirosinha e com cabelos esvoaçantes. Lá chegando, encontro uma paciente, Rita, que também faz terapia ali com outro psicanalista, mas que por mudanças de horário fazia tempo que não a via.

Ela olha para mim com o rosto alegre e sorriso aberto: você está GRÁVIDA!!!

...pausa...
(isso é tudo que uma mulher não deseja ouvir, exceto SE de fato estiver, o que não é meu caso).

Dou um sorriso amarelo e respondo:

-Não, querida, é que essa bata me deixa com barriguinha.
Tentando consertar o "inconsertável" ela diz:
-Ah, não é a barriga, imagina, vc nem tem barriga... É que seus seios estão volumosos. Então você colocou silicone, né?

Gente... uma dica. Quando você der uma gafe, não tente consertar. Como diz minha mãe, não desce do porco... Mude de assunto, não tenta justificar que é piorrrrr...

Bom, pra não ter que entrar em detalhes sobre minha TPM, sobre minha herança genética- todas as mulheres da minha família são peitudasssss, achei melhor assentir. Saí de lá prometendo passar a ela o telefone do meu cirurgião plástico. Assim que cheguei em casa, QUEIMEI a bata.
Peituda tudo bem, mas grávida??? afffffffffff.... ninguém merece, né?